
A Rede Nacional das Associações Juvenis (RENAJ) exigiu ao governo a sentar-se à mesa com as organizações sindicais para dialogar seriamente e colocar sobre a mesa todas as grandes questões levantadas pelas Centrais Sindicais e sindicatos de diferentes setores para encontrar os mecanismos que permitam ultrapassar os pontos em reivindicação.
A exigência da rede juvenil foi tornada pública na quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020, pelo presidente da RENAJ, Seco Duarte Nhaga, ao posicionar-se face às sucessivas ondas de greve na função pública, sobretudo no sector educativo.
Na sua declaração, Seco Duarte Nhaga sublinhou que, na sequência das sucessivas paralisações na administração pública, a RENAJ, em colaboração com as outras redes juvenis levou a cabo um conjunto de contactos com as organizações sindicais e que desses contatos, a rede terá recebido preocupações que o governo deveria estar interessado em ouvir e, em consequência, atender os sindicatos.
“Nos encontros que mantivemos, os sindicais realçaram que é importante a aplicação à letra de estatuto de careira docente”, observou.
O líder juvenil lembrou que ao longo de anos assistiu-se a várias paralisações no setor do ensino, por incumprimento de exigências por parte do governo.
“Hoje temos um sistema educativo precário e disfuncional em que os principais elementos estruturantes não funcionam, motivo que levou a RENAJ ao longo dos anos a posicionar-se junto do governo, enquanto parceiro, no sentido de trabalhar para que haja a paz no setor da educação e que efetivamente possamos avançar para um ensino de qualidade na Guiné-Bissau”, sublinhou
Por: Carolina Djemé
Foto: C.D