Úmaro Sissoco Embaló, investido ontem (quinta-feira) Presidente da República, exonerou esta tarde, 28 de fevereiro de 2020, o primeiro-ministro, Aristides Gomes, através do decreto presidencial N°. 01/2020, justificando a imposssibilidade de coabitação com o governo.
Embaló foi declarado, pela Comissão Nacional de Eleições vencedor das eleições presidenciais de 29 de dezembro de 2019, com 53,55 por cento de votos, contra 46,55 por cento do seu adversário, Domingos Simões Pereira.
Embaló justificou no seu decreto a “crise artificial” pós-eleitoral que diz foi criada pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o seu candidato às eleições presidenciais, que no seu entender, põe em causa o normal funcionamento das instituições da República, consubstanciada nas declarações públicas de desacato e não reconhecimento da sua legitimidade e autoridade, enquanto “Presidente da República, Comandante Supremo das Forças Armadas e Símbolo da Unidade Nacional, eleito democraticamente.
“Considerando ainda atuação grave e inapropriada do Primeiro-ministro em convocar o corpo diplomático acreditado no país, induzindo-o a não comparecer à tomada de posse e apelar à guerra e sublevação em caso da investidura do Chefe de Estado, que considera ‘um golpe de Estado'”, lê-se no decreto, de seguida, sustentou que foi na base desta atitude do Primeiro-ministro, que configura uma sitiação de impossibilidade de coabitação pacícifica e normal funcionamento das instituições da República.
Por: Assana Sambú
Sua Excia., U. S. Embalo por favor coloca-os todos na cadeia. Bandos de instigadores criminosos! Seja impiedoso no cumprimento da lei e na reposição da ordem!