[Semana 16_2020] O jovem guineense estudante de último ano do curso superior na área da engenharia informática, Bacar Cassamá, lançou uma página na internet para informar os guineenses sobre a evolução da doença causada pelo coronavírus (a Covid-19) na Guiné-Bissau. A página fornece ainda informações sobre o que é a covid-19, qual a sua forma de contágio, como prevenir-se e notícias atualizadas sobre a evolução da doença no mundo.
“Mestre Baba”, como igualmente é conhecido, para além de responsabilizar-se do serviço informático da Rádio Capital FM é solicitado também para atualizar portais e materiais informáticos de outras estações emissoras. No portal: www.covid19gb.com, tem diferentes rubricas nas quais pode-se ver o número de infetados, recuperados e eventuais óbitos.
Bacar Cassamá explicou, na entrevista à agência Lusa, que decidiu criar a página na Internet “como forma de contribuir para a disseminação da informação sobre a doença do novo coronavírus”.
“Creio que todos nós devemos fazer a nossa parte, cada um deve fazer o que estiver ao seu alcance para ajudar a nossa população a entender melhor como proteger -se dessa terrível doença”, declarou Baba Cassamá.
BIOGRAFIA
Bacar Cassamá nasceu a 24 de junho de 1992, na cidade de Catió, região de Tombali, sul do país. Fez os seus estudos primários do primeiro ciclo e liceais em Catió, mas sempre com boa referência da parte dos professores. Destacou-se muito cedo naquela cidade, razão pela qual ingressou na rádio comunitária local, ‘Rádio Educativa Voz de Tombali’, mostrando as suas qualidades na área técnica, em 2010.
Fez o curso médio de manutenção e reparação de computadores no Centro de Formação “Doze Pedras”, no bairro de Plack-1, arredores da capital Bissau. Além da Rádio Capital FM, Bacar Cassamá presta serviços informáticos à Rádio Galáxia de Pindjiguiti, sua antiga casa, de onde saiu para a CFM, Rádio Notícias, assim como para o semanário da capital guineense ‘Última Hora’ e a cidadãos comuns. Cassamá está no último ano do curso superior de engenharia de informática em Bissau.
Por: Assana Sambú