A cerimonia fúnebre do malogrado Presidente de Transição da Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo, teve honras de Estado este sábado, 23 de maio de 2020, e decorreu no hemiciclo guineense, na presença do Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, do presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, antigo chefe de estado, José Mário Vaz, do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, dos membros do governo, deputados da nação, familiares, amigos e conhecidos.
Em homenagem ao malogrado, os seis partidos políticos representados na ANP fizeram-se representar na cerimónia.
O líder da parlamentar do Partido Africano da Independencia da Guine e Cabo Verde (PAIGC), Califa Seide, recorda Nhamadjo como um guineense que sempre esteve do lado da verdade, transparência, legalidade e dos valores éticos e morais no aparelho que sustenta os pilares do estado de direito em construção “neste país forjado na luta”.
Abdu Mane, da banca do Movimento para a Alternância Democrácrita (MADEM-G15) frisou que, para além de rendê-lo justa e merecida homenagem, será dificil falar do falecido Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo.
O Partido Da Renovação Social, pela voz do seu Vice e líder da bancada parlamentar, Daniel SuleimaneEmbaló, referiu que a dimensão política do malogrado Nhamadjo ultrapassa uma simples filiação partidária no mundo dos vivos, tendo sido um dos promissores da democracia na pátria em que o viu nascer.
Daniel Suleimane Embaló assinalou que Manuel Serifo Nhamadjo era um dirigente político exemplar que se destacou pela simplicidade, liderança, disciplina e lealdade ao PAIGC, ” partido do qual foi um dos grandes impulsionadores e ideólogo fiel ao seu povo e a pátria”, indicou.
Para o vice-presidente do Partido da Nova Democracia, Abas Djaló, o malogrado era um grande combatente da paz, reconciliação nacional e da verdade que sempre aproximou os guineenses.
O Lider da União para Mudança, Agnelo Augusto Regalla, disse que a perda de Serifo Nhamadjo é prematura, assim a Guiné-Bissau perdeu um bom filho, “uma figura digna que respondeu de forma firme e patriótica, à exigência histórica de conduzir os destinos do país, num período conturbado da vida da Guiné-Bissau, com competência, rigor e coragem”, contribuindo para uma Transição exemplar que, infelizmente, não teve continuidade que todos esperavam no sentido da estabilização do país e retorno à normalidade constitucional.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A