Covid-19: REMPSECAO OFERECE PRODUTOS HIGIÊNICOS E GÉNEROS ALIMENTÍCIOS À AGRICE

A Rede Paz e Segurança para as Mulheres no Espaço da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (REMPSECAO) ofereceu esta quinta-feira, 16 de julho de 2020, produtos higiénicos e géneros alimentícios ao lar da Associação Guineense de Reabilitação E Integração dos Cegos (AGRICE) de Cuntum Madina- “ N´Gorin-gor”. 

A iniciativa está a ser executada conjuntamente com a Rede Nacional de Jovens Mulheres líderes (RENALJEF). As duas organizações femininas estão a oferecer também consultas médicas gratuitas  às meninas e crianças com deficiência visual do mesmo Lar.

O ato enquadra-se no âmbito da parceria com a associação guineense de reabilitação e integração de cegos.  No lote dos produtos estão dois bidões de 25 litros de lixívia, dois sacos de arroz de 50 quilogramas um saco de Omo em pó e uma caixa de sabão.

Após o ato da formalização da entrega simbólica dos produtos, Pedro Cabral, o presidente da AGRICE,  realçou o espírito de solidariedade demostrado para com as crianças da sua organização,  pois representa grande coisa para o lar, sobretudo porque irá colmatar todas  as principais necessidades que o lar tem.

 “A atual crise de covid-19 que assola o mundo, em particular a Guiné-Bissau e o desaparecimento físico do Manuel Lopes Rodrigues, antigo presidente de AGRICE, fizeram com que a situação do lar piorasse, sem contar com as dificuldades que enfrenta para cobrir todas as suas necessidades”, sublinhou.  

Pedro Cabral frisou, no entanto, que é um exemplo que deve ser seguido por outras organizações, sobretudo pelo Estado da Guiné-Bissau, que tem a obrigação de responder às  demandas do seu povo.

Na sua declaração aos jornalistas, a vice-presidente de Rede, Paz e Segurança para as Mulheres no Espaço da CEDEAO, Elci Pereira Dias, disse que a iniciativa enquadra-se no âmbito da luta contra a Covid-19, por isso a organização decidiu apoiar a AGRICE para minimizar as dificuldades que enfrenta neste momento da crise sanitária. Apelou ao governo para mobilizar fundos para garantir que o lar continue a funcionar regularmente.


Por: Carolina Djemé

Fotos. C.D

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