
Onze organizações da sociedade civil guineense questionaram esta quinta-feira, 30 de julho de 2020, através de uma carta aberta, os titulares de órgãos de soberania sobre a situação do país, que consideram estar a conhecer um “grave retrocesso” nas conquistas do Estado de direito democrático.
Em conferência de imprensa, Fodé Sanhá, líder do Movimento Nacional da Sociedade Civil, e que falava em nome de mais 10 organizações, leu a carta aberta denunciando detenções arbitrárias de cidadãos, anúncio pelo Presidente guineense de instalação de um dispositivo de escuta das conversas entre os cidadãos e intimidação aos jornalistas.
A carta denuncia ainda a proliferação de discursos políticos que incentivam ao ódio, divisão étnico-religiosa, paralisação do Supremo Tribunal de Justiça, especulação de preços de produtos e transportes, cobranças ilícitas e falta de segurança no país.
In lusa