O Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, defendeu esta quinta-feira, 20 de agosto de 2020, que a recondução do General Biaguê Na N’Tan ao cargo de Chefe de Estado Maior das Forças Armadas visa imprimir nova dinâmica na defesa de soberania nacional e na segurança coletiva dos guineenses. Embaló sustentou que a Guiné-Bissau está empenhada na luta para o resgate dos valores da sociedade, assim, “gostaria que nessa nova conjuntura, as Forcas Armadas e os Serviços de Informação e Segurança ocupassem a primeira linha no combate pela estabilização e moralização da sociedade guineense”.
Úmaro Sissoco Embaló discursava durante a cerimónia de tomada de posse do Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, General Biaguê Na N’Tan, reconduzido ao cargo e do Diretor-geral do Serviço de Informação e Segurança, Arsénio Lassana Baldé, realizada no Palácio da República na presença do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, das chefias militares dos três ramos e alguns membros do governo.
Após as formalidades, Sissoco Embaló frisou que o futuro da Guiné-Bissau dependerá do esforço de todos os guineenses, e caberá aos recém-empossados a responsabilidade de reforçar a confiança do país no bom funcionamento das instituições, pelo que os dois empossados devem trabalhar em conjunto para o bem-estar do país.
“A recondução do General Biaguê Na N’Tan e a nomeação do brigadeiro-general Arsénio Lassana Baldé para as funções do Diretor-geral do Serviço de Informação e Segurança visa imprimir nova dinâmica na defesa da soberania e na segurança coletiva dos guineenses, dando novo impulso ao processo da reforma efetiva no setor da defesa e segurança”, defendeu.
O Chefe de Estado reconheceu que o General Biaguê Na N’Tan prestou contributo na estabilização do país e das forças armadas, tendo mantido distanciamento desta instituição das querelas políticas e partidárias nos últimos cinco anos, fato testemunhado pelo conjunto dos parceiros da comunidade internacional.
O Presidente da República encorajou, por isso, o General Biaguê Na N’tan no sentido de continuar a servir de ponte entre a velha e nova geração da classe castrense.
“Estamos a trabalhar com a comunidade internacional para o levantamento das sanções impostas a algumas chefias militares envolvidas no golpe de estado de 2012” revelou, sublinhando que as mesmas não foram levantadas, até ao momento, devido à pandemia que assola o mundo.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A