A Organização Não Governamental, Tiniguena (Esta terra é nossa) afirmou ter construído sete escolas do ensino primário e secundário em três ilhas da Guiné-Bissau. A reação desta organização não governamental surgiu na sequência das acusações de que foi alvo da parte de Associação dos Filhos e Amigos das Ilhas de Nago e Tchedengha.
A referida associação em conferência de imprensa ontem (9 de Dezembro) acusou a Tiniguena da “falta de cumprimento de acordo com os populares”, sobretudo no concernente aos apoios no domínio de construção de escola, centros de saúde e meios de transporte.
Relativamente ao alegado incumprimento do acordo, Tiniguena considera ser uma “afirmação meramente oportunista, populista e difamatória, tentando esconder as reais motivações e interesses inconfessos” por parte de pessoas que estariam “mais ligadas à resistência contra o cumprimento de regras de utilização racional dos recursos locais do que o alegado incumprimento de promessas por parte da ONG”.
No comunicado a que O Democrata teve acesso, a Tiniguena informa que no âmbito da implementação do plano de gestão daquelas áreas protegidas teve algumas iniciativas de apoio à comunidade local, através da sua intervenção nos domínios de educação, saúde de base, transporte e comunuicação .
Em nota de imprensa enviada à redação do jornal O Democrata, a Tiniguena informa ainda que as escolas construídas em três ilhas foram equipadas com paineis solares para o abastecimento energético. Esses pavilhões edificados na parte insular albergaram 320 alunos durante o ano lectivo 2013/2014.
De acordo com a mesma nota, as referidas infraestruturas são aproveitadas para o ensino de alfabetização no período da noite.
No domínio sanitário, o comunicado salienta que a organização da defesa do ambiente reabilitou e ampiliou o único Centro de Saúde naquela área protegida. A nota refere ainda que foi montado um sistema de evacuação de doentes para a ilha Formosa, Bubaque e em casos mais graves para Bissau.
“Foi construída uma canoa de oito toneladas com a capacidade de transportar 75 pessoas que faz ligação entre as ilhas e Bissau, e a piroga é anualmente posto em manutenção duas vezes. Construiu-se ainda duas canoas de passageiros, uma para a ilha de Chediã e outra para a ilha de Formosa. As duas canoas fazem a ligação com Bissau, algo que não existe em nenhuma outra área protegida”, lê-se no comunicado da ONG Tiniguena.
Por: redação