
O coletivo de alunos da Carta XXI lançou uma proposta de pacto de estabilização para o desenvolvimento da educação nacional e desafiou o Estado da Guiné-Bissau a apostar e investir na sua proposta que diz ser uma garantia para “mitigar os conflitos que caracterizam o setor nos últimos anos”.
A proposta “Nô mistida i iducason” foi lançada esta quinta-feira, 17 de setembro de 2020. O Coordenador de Carta XXI, Franique Alberto da Silva, defendeu a “revisão urgente” do currículoescolar do sistema educativo e a introdução de disciplinas que ensinem a história da Guiné-Bissau, a cidadania, a educação ambiental e a saúde sexual reprodutiva.
Franique da Silva diz acreditar que, se o governo cumprir a pé da letra e implementar o estatuto da carreira docente, grande parte dos problemas da educação será solucionada, pondo fim aos conflitos que têm afetado o funcionamento normal do setor do ensino guineense.
O ativista revelou que um dos pontos da proposta da Carta XXI tem a ver com a de atribuir 20% de bolo no Orçamento Geral de Estado para a educação. Criticou a forma como o setor da educação tem sido relegado para terceiros planos.
Silva frisou que a segunda parte do projeto, aassinatura do pacto, contará com as presenças da presidência da República, do governo, dos sindicatos do setor da educação, dos pais e encarregados de educação e dos partidos políticos legalmente constituídos .
Por: Djamila da Silva
Foto: D. S