O governo da Guiné-Bissau lançou oficialmente esta terça-feira, 21 de setembro de 2020, o grupo coral nacional. A nova estrutura passará a atuar em momentos solenes e nas cerimonias de alto nível e visa a retoma da Escola Nacional da Música José Carlos Schwarz, indicou Francelino Cunha, Secretário de Estado da Cultura.
Depois do lançamento, Francelino Cunha defendeu que a Guiné-Bissau precisa de uma Escola Nacional da Música, para preencher a lacuna que existe desde que a Escola Nacional de Música, José Carlos Schwarz, que o então Presidente da República Luís Cabral lançara, deixou de funcionar há mais de trinta anos, para ajudar no enquadramento de artistas e músicos nacionais para divulgar melhor a cultura guineense.
Cunha frisou que o governo decidiu retomar a Escola Nacional da Música, porque “o país tem muitos talentos que precisam de formação científica para poder desenvolver melhor os as suas capacidades “.
Presente no ato, a Alta comissária para a COVID-19, Magda Robalo, sublinhou que “é tempo de retomarmos a nossa cultura e transformá-la numa indústria criativa para o desenvolvimento do nosso país”, tendo lembrado aos guineenses o uso coreto de máscaras, o distanciamento físico e a lavagem correta e frequente das mãos.
Por sua vez, a Secretária de Estado de Turismo, Nhima Sissé, encara a iniciativa como um ato de coragem que diz acreditar que vai ajudar, não só na formação dos artistas nacionais como também na identificação de novos talentos nacionais.
O jornal O Democrata apurou que o grupo coral fará a sua primeira atuação no estádio nacional 24 de setembro, no ato solene das comemorações do dia da independência, esta quinta-feira. O grupo é composto de 180 jovens (entre músicos, estilistas, estudantes). A fonte precisou ao O Democrata que o projeto é componente do “grande projeto” da retoma de Escola Nacional da Música José Carlos Schwarz.
Por: Noemi Nhanguan
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