PROJETO “FUMU KABA” DISTRIBUI MAIS DE VINTE E QUATRO MIL KITS

O coordenador da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), Luís Machado, revelou esta terça-feira, 22 de Setembro de 20202, que projeto “Fumu Kaba” já distribuiu vinte e quatro mil e duzentos e sessenta e quatro (24274) kits de botijas de gás na cidade de Bissau.

As estatísticas foram reveladas depois da apresentação do relatório dos trabalhos desenvolvidos pelo projeto em Bissau, na qual realçou a importância do projeto Fumukaba”, que agora está na fase final de trabalhos.

Aos jornalistas, Luís Machado, indicou que a ideia central do projeto era reduzir e abolir a cozinha a lenha e a carvão por três fatores: o ambiental, económico e da saúde, tendo frisado que para beneficiar toda a cidade de Bissau, o projeto necessitará de pelo menos mais uns quarenta mil kits, “infelizmente foi o que nos possibilitou este projeto, o valor que tínhamos com o projeto deu, efetivamente, para adquirir esses kits”

“Para produzir carvão, são enormes quantidades de florestas da Guiné que são destruídas e cada ano é visível essa redução e o outro facto é o económico. De facto, cozinhar a gás tem eficiência é e muito mais rápido cozinhar a gás do que cozinhar a carvão”, notou para de seguida referir que outro fator negativo prende-se com a saúde, porque “quem cozinha todos os dias a respirar o fumo de carvão é mau para os pulmões, tanto para a parte respiratória como para a vista e ainda com o agravante de poder provocar problemas de câncer à pessoa”.

Em relação ao futuro do projeto, Luís Machado afirmou que a continuidade de ” Fumo Kaba” dependerá dos seus parceiros financeiros, porque será necessário mobilizar, no mínimo, um valor de dois biliões para cobrir toda a cidade de Bissau.  

Por sua vez, o secretário-geral da Câmara Municipal de Bissau (CMB), Lente Fernando Embassa, realçou o impacto positivo do projeto, nomeadamente: na área do ambiente e no setor económico.

“Quando falamos do impacto do projeto nas duas áreas estamos a sensibilizar mais os consumidores de carvão e da lenha a abdicarem do uso de carvão e passarem a usar gás botânico. Na área económica, o uso mensal de carvão acaba por ser superior ao dinheiro que se gasta na compra de gás botânico para o uso diário”, frisou, apelando aos parceiros a continuarem a apostar a cem por cento no “Fumo Kaba”, porque ” os 24.264 kits de botijas de gás não eram suficientes para o número da população que a cidade de Bissau tem neste momento”.


Por: Carolina Djamé

Foto: C.D

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