
O Comissário da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a Educação, Ciência e Cultura, o guineense, Leopoldo Amado, defendeu esta segunda-feira, 29 de setembro de 2020, que a Guiné-Bissau precisa melhorar o seu sistema do ensino para que possa beneficiar das oportunidades, particularmente em termos da liderança nos espaços comunitários, à semelhança de outros países da sub-região.
A saída de uma audiência com o Chefe de Estado, Úmaro Sissoco Embaló, Leopoldo Amado afirmou que, aos olhos de outros países, a formação que a Guiné-Bissau oferece é inflacionada e que precisa ser melhorada a qualidade do ensino.

Para o historiador e antigo diretor do Instituto Nacional de Investigação e Pesquisa (INEP) que atualmente dirige a Comissão da CEDEAO para Educação, é também necessário que a novageração de quadros guineenses comecem a expressar-se fluentemente em português, francês e inglês para que possam beneficiar dos mesmos direitos que os seus colegas da comunidade, e fazer face aos desafios do próprio país na integração.
Explicou que o propósito da audiência era reportar ao Presidente da República sobre a situação do ensino guineense a nível da organização, e consequentemente, enquadra-lo sobre as dificuldades e desafios que a Guiné-Bissau tem no espaço comunitário. Acrescentou, neste particular que o “maior desafio é a melhoria da qualidade do ensino guineense para que os diplomas atribuídos aos estudantes guineenses sejam reconhecidos no exterior”.
“A Guiné-Bissau tem que ser um país com objetivo, porque necessita de quadros que poderão andar em pé de igualdade com outros países da comunidade Oeste africana” reforçou.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: Cortesia da Presidência da República