O presidente do Tribunal de Contas (TC), Dionísio Cabi, afirmou esta quarta-feira, 14 de outubro que a sua instituição não teve grandes sucessos na execução das suas funções por causa do fraco engajamento do poder político guineense, sobretudo na materialização dos objetivos que resultaram na sua criação.
Dionísio Cabi falava na abertura de uma ação de capacitação de dez dias para a avaliação do plano estratégico 2016 e 2020 e a elaboração do novo plano estratégico e operacional 2020 e 2025.
O encontro que junta vinte técnicos do Tribunal de Contas deve elaborar novo instrumento, definir objetivos específicos e estratégicos que deverão ser alcançados nos próximos cinco (5) anos, para tornar a instituição mais eficiente, transparente, acessível e célebre.
No seu discurso, na abertura dos trabalhos, o presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau lembrou que a entidade que preside é o órgão de Estado chamado para a fiscalização das receitas públicas e controlar todas as entidades que geram fundos públicos, por isso “esta missão impõe necessariamente um alto nível de organização”, disse.
“Em 2015, o Tribunal de Contas conseguiu elaborar um plano estratégico e operacional de desenvolvimento de quatro anos 2016 a 2020, com a finalidade de reforçar a capacidade do Tribunal de Contas enquanto instituição superior que controla as finanças públicas da Guiné-Bissau para garantir a gestão racional de bens públicos”, afirmou.
Perante estes fatos, Dionísio Cabi referiu que os dois instrumentos permitiram identificar os programas e projetos de ações que deveriam ser levados a cabo no período de 2016 e 2020, bem como remediar os constrangimentos institucionais.
Segundo o presidente do Tribunal de Contas, para atrair financiamento para a materialização destes instrumentos, procedeu-se ao alinhamento de um plano estratégico operacional e as estratégias adotadas pela Guiné-Bissau na componente da reforma de justiça, porque “o Tribunal de Contas também tem um papel muito importante na implementação da política de boa governação”.
Por sua vez, o diretor-geral de Planificação, Orçamento e Gestão do Tribunal de Contas, Álvaro Oscar, realçou que a avaliação do plano estratégico 2016 e 2020 e elaboração do novo plano estratégico e operacional 2020 e 2025 são instrumentos que irão delinear atividades do TC nos últimos anos e aconselhou os técnicos dessa instituição a esforçarem-se para atingir resultados esperados para o bem-estar do país.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: N.N
