
Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF) e o Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) afirmaram que não aderiram à greve decreta pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), porque não querem que o setor do ensino guineense se fragilize ainda mais.
A justificação dos dois sindicatos, filiais da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau, foi tornada pública na quinta-feira 12 de novembro de 2020, em conferência de imprensa.
Aos jornalistas, Domingos Carvalho, presidente interino do SINDEPROF disse que não entregaram, ao governo, nenhum caderno reivindicativo nem pré-aviso de greve e desmente as acusações proferidas pelo porta-voz do Frente Nacional de Professores (FRENAPROF), Seni Djassi, que os acusou de serem sindicatos politizados.
Carvalho referiu que depois da reunião de concertação social decidiram que não adeririam à greve e que trabalhariam de outubro a dezembro sem interrupção.
“Não aderimos à greve porque não queremos que o setor do ensino se fragilize ainda mais”, diz Domingos Carvalho, apontando que não havia motivos para a greve, porque o governo prometeu que devolveria dinheiro da carga horária aos professores, “por isso apelamos aos professores a irem para as salas de aulas”.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: N.N