
O presidente do Tribunal de Contas, Dionísio Cabi, defendeu esta segunda-feira, 23 de novembro de 2020, que a fiscalização de fraude na administração pública deve ser assumida como a questão prioritária pelo Estado da Guiné-Bissau, tendo em conta a debilidade económica e administrativa do país.
Cabi falava na cerimónia de abertura do seminário de capacitação dos auditores e verificadores do Tribunal de Contas em matéria de contabilidade geral e pública, que decorre de 23 a 27 do mês em curso, em Bissau.
Dionísio Cabi referiu que no contexto atual, a fiscalização é uma tarefa especializada com múltiplas implicações, razão pela qual os auditores, enquanto profissionais, não se limitam apenas a dar credibilidade às demonstrações financeiras das entidades, mas também procedem a exames das diferentes áreas da vida social com objetivo de emitir opinião.
Em representação do Programa das Nações Unidas para O Desenvolvimento (PNUD), José Malam Djassi, sublinhou que a formação realizada localmente e no estrangeiro de que beneficiam os quadros séniores do Tribunal de Contas visa fundamentalmente melhorar a eficácia do controlo externo, judicial e civil das finanças públicas para uma utilização mais eficiente dos recursos públicos.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A