Os filhos (naturais) de Tite, berço da luta armada de libertação nacional, denunciaram que desde 1963 nunca foram vistos com bons olhos pelo partido libertador, Partido Africado da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
A denúncia foi tornada pública pelo coordenador do Simpósio Internacional de Tite, Fernando Embana, esta sexta-feira 04 de dezembro de 2020, no âmbito do encontro de restituição dos trabalhos da primeira edição do Simpósio Internacional de Tite e, consequentemente, lançamento da segunda edição do Simpósio Internacional de Tite, a decorrer de 22 a 24 de janeiro de 2021, que decorre sob tema: “uma visão reconhecida, Tite é possível”.
Na sua declaração à imprensa, Fernando Embana defendeu que é urgente reabilitar o antigo Quartel de Tite e, instituí-lo como um lugar histórico, passando a ser um lugar ou uma biblioteca onde as pessoas vão buscar os fatos e a história da luta da libertação nacional.
Aos jornalistas, Embana disse que é preciso ainda introduzir, no currículo escolar guineense, a história do país, dando à nova geração a conhecer aquilo que foi a luta de libertação nacional, bem como a história inteira da Guiné-Bissau.
O coordenador do Simpósio sublinhou que a cidade de Tite deveria ter sido instituída como património histórico para todos os guineenses, por ser a cidade onde foi dado o primeiro tiro para a luta de libertação nacional. Enfatizou que o estado atual de Tite “é lamentável” e dá vergonha vê-la como está hoje.
“Queremos trazer a mente de todos os governantes e da sociedade em geral aquilo que a atual situação de Tite requer de todos, uma reflexão profunda para procurar possíveis soluções para resgatar a nossa cidade”, indicou.
A cidade onde nasceu a Guiné-Bissau, a 23 de janeiro de 1963, na região de Quínara, Sul do país foi merecedora da preocupação dos naturais de Tite que hoje desafiam a contemporaneidade, dizendo que não podem permitir que Tite seja esquecida pela história que carrega.
Antes da abertura dos trabalhos, a organização exibiu um filme que retrata a história de Tite, desde o período colonial até ao presente momento.
A cidade e o Quartel de Tite, que foram primeiro salão, campo de teatro militar para a luta de libertação da Guiné-Bissau, encontram-se num estado avançado de degradação, desde a antiga sede da administração até aos abrigos, sobretudo o quartel de Tite e os demais patrimónios.
Cinquenta a sete (57) anos depois da luta de libertação nacional, os naturais de Tite dizem estar determinados, que é possível mudar rumo das coisas, não continuar a garantir que Tite continue a ser “uma cidade adormecida” e a pergunta que não querem calar é : “como poderia estar Tite nos dias de hoje? ”
Por: Djamila da Silva
Foto: D. S
Bom dia meu irmão eu como descendente de sector de titi, tenho a dizer o seguinte.
1-A Guiné-Bissau, está como está porque todos nos não damos valor as nossas proviniencias e esquecemos as nossas identidades.
2-E para dizer que todos nos não damos valor as pessoas que sacrificaram por nós que são antigos combatentes.
3-também não valorizamos os locais histórico em foi palco das grandes conquistas da luta armada, por isso é eu costumo a dizer que enquanto não voltarmos atraz para fazer com todos os nossos valores sejam reconhecidas, sempre vamos estar a expulsar as pessoas com capacidades de mudar este país pela positiva, ja estamos a comesar a ter filhos de emigrantes a tomarem conta de nosso, se não vejamos, atualmente todos os atividades aconpmica estão na mão de estrangeiros e filho de terra tornaram escravos de estes estrangeiros, temos que mudar da mentalidade si não vamos afundar a qualquer momento. Agradeço a vossa iniciativa que deus vos abençoe e que abençoe a Guiné-Bissau, e o seu humilde povo, eu só Ansumane Dabo, presidente primeira e segunda edição de festival de Quinara MATO GARANDE, Fulacunda/Buba. Concretamente, estou a que a vossa disponibilidade para apoiar no que é necessário. Os meus contacto: 95-5886216/96-6806216.