A União Nacional dos Trabalhadores da Guine (UNTG) exortou esta quarta-feira, 27 de Janeiro de 2021, o governo a estender a suspensão de atividades a outros setores de maior risco de propagação da doença da Covid-19, pelo período de trinta dias.
O apelo foi tornado público pelo porta-voz da maior central sindical nacional, João Domingos da Silva, depois de uma reunião do Secretariado Nacional da União Nacional dos Trabalhadores da Guine (UNTG), na qual informou que a reunião do Secretariado Nacional de UNTG foi convocada no âmbito do decreto presidencial do estado de calamidade, no âmbito da luta para conter a propagação da Covid19.
Apesar do estado de calamidade decretado pelo chefe de Estado, a UNTG diz que continuará com a greve, acompanhando o estado de calamidade de trinta dias, tendo em conta aspetos de vulnerabilidade.
Segundo João Domingos da Silva, a decisão da Central Sindical de continuar a greve por trinta dias na função pública acompanhando o estado de calamidade tem a ver com a própria vulnerabilidade do sistema laboral no país agravado pela Covid-19.
João Domingos da Silva apelou ao governo no sentido de estender a sua decisão a outros sectores, porque lá também se observam comportamentos de risco.
“Neste contexto, o governo seria mais consistente nas suas ações, tendo em conta os riscos que os trabalhadores de outros setores poderão enfrentar nas suas instituições”.
O porta-voz sublinhou que os trabalhadores são vulneráveis à pandemia e criticou as medidas preventivas adotadas pelas autoridades, porque “são fracas e os meios de proteção são escassos, por isso acompanhamos o governo nessa sua estratégia para que não haja contaminações”, disse.
João assegurou que a central sindical vai orientar os trabalhadores a ficarem em casa durante os trinta dias do estado de calamidade para ajudar na prevenção da Covid-19.
Por: Carolina Djemé