O Ministro da Defesa Nacional e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, Sandji Fati, afirmou, esta segunda-feira, 15 de março de 2021, que Manuel Saturnino Domingos Costa era um homem humilde, solidário e sensível à injustiça, adiantando que, durante a luta de libertação nacional, o comandante Manuel Saturnino Costa desempenhou com “abnegação e dedicação” várias funções e responsabilidades.
Sandji Fati falava na cerimônia de homenagem e elogio fúnebre ao coronel Manuel Saturnino Domingos Costa, realizada no ministério da Justiça, na presença do Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas, membros do governo, familiares e pessoas singulares, momentos antes de os seus restos mortais terem sido levados para o Cemitério Municipal de Bissau.
Na ocasião, Sandji Fati disse que se despediram daquele que foi militar e político, o comandante Manuel Saturnino, como era chamado carinhosamente pelo seu povo. O governante informou que Manuel Saturnino Domingos Costa integrou o primeiro grupo de jovens que o pai da nacionalidade guineense, Amílcar Cabral, enviou para a preparação militar em Pequim China, e era o último sobrevivente daquele grupo que teve papel determinante e decisivo na realização do Congresso de Cassaca.
Sandji Fati lembrou que, com a proclamação do estado da República da Guiné-Bissau a 24 de setembro de 1973, Manuel Saturnino Costa fez parte do primeiro elenco governamental, acrescentando que em 1980 o malogrado aderiu ao Movimento Reajustador de 14 de novembro e tornou-se num destacado membro do Conselho da Revolução dirigido pelo lendário Comandante Cabi Nafantchamna.
“Enquanto político e governante, diferentes pastas foram-lhe confiadas nomeadamente, Ministro do Interior e das Obras Públicas, exercendo-a sempre com zelo, dedicação, espirito de missão e bem servir que o caracterizavam enquanto guineense comprometido com o seu povo. O nosso camarada o comandante Manuel Saturnino Costa, dedicou toda a sua vida a causa da liberdade e progresso dos povos. Após as primeiras eleições multipartidárias em 1994, assumiu o cargo do chefe do governo no qual marcou o quotidiano guineense com a tomada de decisões marcantes e de significado político socioeconômico”, sublinhou.
Em nome dos familiares, Ninfa Costa agradeceu ao Estado e aos guineenses em geral que se solidarizaram com eles na morte do pai e sublinhou que Manuel Saturnino Domingos Costa era um homem bom que viveu de maneira simples e humilde.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A