CONSELHO NACIONAL AFIRMA QUE O EXERCÍCIO DA LIBERDADE DE IMPRENSA ESTÁ DETERIORADA

O Conselho Nacional de Comunicação Social (CNCS) disse que o exercício da liberdade de imprensa está extremamente deteriorada, apontando a  “cruel agressão física” em pleno exercício de profissão levado a cabo contra o jornalista da rádio capital fm, Adão Ramalho, como a mais recente manifestação do clima de intolerância contra a atividade jornalística.

Em comunicado assinado pelo presidente do CNCS, juiz conselheiro Ladislau Clemente Fernando Embassa, a organização condena o ato de espancamento perpetrado contra o jornalista Adão Ramalho em pleno exercício da sua profissão, exigindo que seja aberta imediatamente o inquérito tendente a identificar e traduzir ao julgamento os autores morais e materiais daquele “ato ignóbil” e atentatório a liberdade de imprensa.

Lê-se no comunicado que a organização repudia quaisquer atos de violência e intimidação contra os órgãos de comunicação social e jornalistas e insta o governo a cumprir com a sua obrigação constitucional de velar pela garantia de segurança dos cidadãos, “especialmente os mais expostos como são os jornalistas”.

O Conselho desafia a todos os que “se sentirem eventualmente lesados” com o trabalho da comunicação social que recorram às instâncias competentes para fazer valer o seu direito e não enveredar pela via “legal da realização da justiça privada”.

Aos órgãos de comunicação social, a organização encoraja a recusar de servir de meios de “promoção de apologia de violência, descriminação ou intolerância religiosa, étnica e de género”.

“Manifestar inequívoca solidariedade para com a classe jornalística guineense pelo trabalho que tem desenvolvido no sentido de propiciar o exercício da liberdade de expressão e direito à informação consagrados na constituição da república” finalizou.


Por: Tiago Seide

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