O Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, negou, esta sexta-feira, 19 de março de 2021, qualquer envolvimento da sua equipa de seguranças nos espancamentos de cidadãos que se têm registado no país, considerando essas acusações como uma tentativa de desestabilizar o país por um grupo que apelidou de “bandidos”, garantindo que não vai permitir a desestabilização do país.

Questionado sobre as agressões e raptos registados nos últimos tempos no país, no final do encontro com o Secretário Geral das Nações Unidas para África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, Sissoco Embaló respondeu que o agente de segurança acusado de agredir um jornalista fez parte da comitiva que o acompanhou a Dakar. Embaló lamentou o espancamento do Blogger, Aly Silva, do Jornalista, Adão Ramalho e a tentativa de rapto do deputado Marciano Indi. Assegurou que não vai permitir perturbações tal como aconteceram no mandato do ex-Presidente, José Mário Vaz, porque existem regras”.

“Não tenho cultura de mandar espancar. Sou um homem para resolver os meus problemas. O país deve ter paz e harmonia. Estão a ser pagas pessoas para trazer as velhas estratégias de perturbar, mas é bom que não se esqueçam o que o General Biaguê disse… Aqui não é Senegal e também não pode existir Sonko, porque somos diferentes” advertiu.

O chefe de Estado disse que a vinda ao país do Secretário Geral das Nações Unidas para África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, é importante, porque desta vez ele não veio mediar nenhuma crise política e isso é um bom sinal para a Guiné-Bissau.

Por: Epifânia Mendonça

Foto: Cortesia da Presidência da República