JAAC AMEAÇA MOVER UMA QUEIXA-CRIME CONTRA SORI DJALÓ

A Juventude Africano Amílcar Cabral (JAAC), do partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) ameaçou mover uma queixa-crime contra o político Sori Djalo para apresentar as provas sobre as acusações proferidas por ele, de que o presidente do PAIGC teria participado numa suposta reunião em Patche Ialá.

A posição da JAAC foi tornada pública nesta segunda-feira, 10 de maio de 2021, pelo porta-voz, Ussumane Camará, na qual disse que Sori Djaló responderá judicialmente pelo crime de calunia e difamação contra o líder do PAIGC.

Camará convidou ao Sori para apresentar as suas verdadeiras intenções de se aliar ao regime atual e deixar o discurso segundo as quais “o Partido da Renovação Social não gosta da etnia fula”, uma vez que muitas figuras desta etnia tiveram a oportunidade de ascender no seio de PRS.

Neste sentido, o porta-voz da JAAC apelou os políticos sobre a questão de etnização: para não usarem a etnia para vitimização política nem como o pendor das suas bandeiras, porque trará consequências no futuro para as próximas gerações.

Ussumane Camará questionou se é uma condenação Domingos Simões Pereira tenha uma conversa com o Nambeia do PRS para discutir assuntos do país. Fez lembrar que no passado o Sori Djaló apoiou o DSP e não teve nenhuma condenação.

Na sua abordagem, Camará manifestou a sua estranheza em como a reunião de Patch Iala está a criar complicações, frisou que brevemente terá mais outra reunião em Mansaba. 

“A Guiné-Bissau está a caminhar passos largos para a insolvência. Se duas pessoas não podem se sentar para conversar, então a democracia está sendo posta em causa” disse.

Ussumane Camará apelou aos militantes do PAIGC para manterem vigilantes e sobretudo a continuarem a acreditar nos ideais de Domingos Simões Pereira.

Por: Djamila Da Silva

Author: O DEMOCRATA

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *