MARCELO DE SOUSA DEPOSITA COROA DE FLORES NA AMURA SEM DECLARAÇÃO À IMPRENSA

O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, depositou esta terça-feira, 18 de maio de 2021, segundo dia da sua primeira visita oficial a Guiné-Bissau, coroas de flores no mausoléu Amílcar Cabral e na campa do General-Presidente, João Bernardo “Nino” Vieira. 

À sua chegada à Fortaleza São João de Amura, vindo do portão sul das instalações do Estado-Maior General das Forças Armadas guineense, Rebelo de Sousa foi recebido pelo ministro da Defesa Nacional, General Sandji Fati e pelo Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biague Na N’Tan. 

O ministro da defesa nacional conduziu o Presidente português para a deposição de coroas de flores nas campas de Amílcar Cabral e do General João Bernardo “Nino” Vieira, em memória dos heróis nacionais. O chefe de Estado português, saiu daAmura para a sede da RTP-África, onde inaugurou as novas instalações da delegação da Rádio Televisão Portuguesa – RTP/África.

MINISTRO DA DEFESA ANUNCIA ASSINATURA DO ACORDO DA COOPERAÇÃO TÉCNICO MILITAR COM PORTUGAL

Em declaração aos jornalistas, o ministro da defesa nacional, Sandji Fati, disse que a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, irá cimentar e aprofundar cada vez mais a cooperação entre os dois países. Anunciou que no domínio das forças armadas está para breve a assinatura do acordo de cooperação no âmbito da cooperação com o Portugal.

Questionado se a visita significa a retoma da cooperação técnica militar, respondeu que não é a retoma da cooperação, porque “havia uma certa frieza dadas as vicissitudes que a Guiné-Bissau passou e com a eleição do Presidente Embaló e a instalação de novo governo liderado por Nuno Gomes Nabian, achamos que a Guiné-Bissau tem que retomar o lugar que merece e que sempre teve no concerto das Nações”.

Assegurou que haverá um reforço de cooperação técnica militar, estando tudo pronto para a assinatura do programa quadro da cooperação técnico militar com o Portugal.

“Como sabe Portugal está a presidir a União Europeia neste momento e há determinadas dificuldades da parte do meu homólogo em deixar Portugal para vir a Guiné para a assinatura. O acordo vai assentar-se na formação e capacitação dos nossos homens para um melhor desenvolvimento no quadro da carreira militar das nossas forças armadas, tanto da marinha, da força aérea como do exército” disse, para de seguida avançar que o propósito é permitir que as forças armadas guineenses passem a integrar as missões internacionais, por isso é preciso formação como fizeram no passado.

Por: Filomeno Sambú/Assana Sambú  

Author: O DEMOCRATA

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