O grupo NSIA atribuiu uma bolsa de estudos a uma menina invisual da Escola Bengala Branca (ACRICE) na Universidade Lusófona da Guiné (ULG).
A iniciativa foi tornada pública pela organização no sábado, 04 de setembro de 2021, depois de o departamento de Ação Social da Fundação do Grupo NSIA ter entregue 6 toneladas de arroz, meia tonelada de açucar, 750 litros de óleo alimentar, leite, sabão, entre outros produtos higiénicos à Bengala Branca.
O apoio inclui também detergente em pó e a eletrificação da escola, orçada em 5 milhões e 150 mil francos CFA.
O ato da entrega aconteceu na Escola “Bengala Branca”, em Bissaquel, região de Biombo, setor de Safim, e foi testemunhado pelas crianças com deficiência visual, um representante do governo, professores e dirigentes da Fundação do Grupo NSIA.
No ato, o Diretor Geral da Solidariedade Social, Lúcio Balincante, enfatizou que é importante a contribuição, o envolvimento e a participação de todas as instituições, em particular, das empresas públicas e privadas, em função da natureza e da vocação de cada uma.
Por seu lado, o Administrador da NSIA Guiné-Bissau, Lourenço da Silva, informou que o gesto da NSIA é no sentido pensar e aliviar o sofrimento das pessoas que apostam no seu serviço.
Em reação, o presidente da Associação Guineense de Reabilitação e da Integração dos Cegos (AGRICE), Pedro Cabral, pediu ao executivo guineense para apoiar essa organização com uma viatura para transporte das crianças, agradecendo à Fundação do Grupo NSIA pelo gesto da solidariedade.
A Escola “Bengala Branca” é gerida pela Associação Guineense de Reabilitação e Integração dos Cegos (AGRICE) e sustenta 120 deficientes visuais.
Dados recolhidos indicam que, atualmente, a AGRICE tem 3 lares de acolhimento, em Bissau, Bissaquel e Gabú. Neste momento tem 120 pessoas com deficiência visual, das quais cuida e apoia, nomeadamente, em alimentação, saúde, educação e vestuário.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A