A seleção de futebol da Guiné-Bissau despediu-de hoje da fase de qualificação da zona africana para o mundial 2022, a realizar-se no Qatar com um empate sem golo frente à seleção do Sudão do Norte e fica no segundo lugar ameaçado, uma vez que tem mais dois pontos que o terceiro qualificado, a Guiné-Conacri que joga amanhã fora com o Marrocos.
Na partida que decorreu no Marrocos, devido a interdição do Estádio Nacional 24 de setembro em Bissau, as duas seleções realizaram uma exibição menos brilhante durante os 90 minutos regulamentares, em jogo da sexta e última jornada do grupo I de qualificação para o Mundial 2022.
O selecionador nacional Baciro Candé fez algumas alterações na equipa em relação ao jogo com a seleção da Guiné-Conacri, uma vez que o jogo servia apenas para cumprir a jornada, porque a seleção do Marrocos já havia garantido o 1º lugar do grupo. A Guiné-Bissau teve maior posse de bola, mas não conseguiu traduzir este controlo do jogo em golos.
Embora o jogo tenha sido disputado num ritmo mais baixo, os “Djurtus” tiham uma oportunidade para abrir o marcador aos 59 minutos por intermedio de Alexandre Mendy, num remate fora de área, mas o guardião do Sudão esteve à altura e fez grande defesa, negando o golo à seleção nacional.
Nos últimos 10 minutos do desafio, a seleção adversária assumiu o jogo, criando algumas dificuldades à barra defensiva da Guiné-Bissau, embora não tenha conseguido criar situações de golo.
Na seleção da Guiné-Bissau, destacam-se as grandes exibições de Opa Sangante, Jorginho e Jefferson Encada. Sangante esteve imperial na barra defensiva, formando dupla com Marcelo Djaló.
Além das exibições destes três jogadores, a partida da ultima jornada de qualificação ficou marcada com estreia do jovem Iano Imbeni que milita na Corunha da Espanha.
A seleção da Guiné-Conacri, terceiro lugar do grupo com 4 pontos, joga amanhã frente à seleção do Marrocos e em caso da vitória, ultrapassará a Guiné-Bissau na tabela com 7 pontos. Os Djurtus terminaram a fase de qualificação com 6 pontos.
Os vencedores dos 10 grupos que vão estar em disputa (cada agrupamento tem quatro seleções) avançam para um playoff, que será disputado em março do próximo ano, das quais apenas cinco vão apurar-se e, consequentemente, representar África no Campeonato do Mundo do Qatar.
Por: Alison Cabral