O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, pediu esta segunda-feira, 22 de novembro de 2021, a colaboração institucional entre o Ministério Público, os Tribunais e a Polícia Judiciária, sublinhando que é importante que a Guiné-Bissau seja vista no concerto das nações como “um Estado sério. Para isso será necessário que a justiça não esteja doente”.
O chefe de Estado fez esta chamada de atenção no ato da investidura de novo Procurador-Geral da República, Bacar Biai, realizado no salão de honra da Presidência da República, que contou com a presença de várias entidades, em particular, as ligadas ao setor da justiça, nomeadamente o vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o ex-PGR, Fernando Gomes e a Diretora Nacional da Polícia Judiciária.
Embaló disse que é importante que haja uma relação de proximidade entre os titulares dos órgãos judiciais, porque “é o que deixa uma República mais forte”.
Pediu ao novo PGR para ter o mesmo compromisso que ele (chefe de Estado), o de combater sem tréguas a corrupção e o crime organizado, porque “a Guiné-Bissau é um país de pessoas de bem”. Contudo, advertiu que a justiça não visa perseguir pessoas.
“Não tenho espaço para ódio, mas enquanto primeiro magistrado da nação todo o indivíduo que se apropriar do que não é dele tem que o restituir, seja quem for. O combate à corrupção pode custar-me tudo, mas vou assumi-lo”, assegurou Embaló.
Em declarações aos jornalistas, Bacari Biai, garantiu que vai trabalhar e seguir estritamente as leis.
Refira-se que Bacari Biai está a desempenhar pela segunda vez a função de Procurador-Geral da República.
Licenciado em Direitos pela Faculdade de Direito de Bissau, é magistrado do Ministério Público e desempenhou por vários anos a função de presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
Desempenhou também a função de diretor nacional da Polícia Judiciária, onde saiu para ocupar pela primeira vez a função do Procurador-Geral da República para as quais foi nomeado em novembro de 2017, pelo então Presidente José Mário Vaz, cargo que viria a deixar por imposição dos Chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados Membros da África Ocidental (CEDEAO) após onda de contestações promovidas por partidos políticos e organizações da sociedade civil, pedindo a sua exoneração.
Bacar Biai foi também uma das personalidades guineenses a quem a CEDEAO impôs sanções em fevereiro de 2018.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: Cortesia da Presidência
Desempenhou também a função de diretor nacional da Polícia Judiciária, onde saiu para ocupar pela primeira vez a função do Procurador-Geral da República para as quais foi nomeado em novembro de 2017, pelo então Presidente José Mário Vaz, cargo que viria a deixar por imposição dos Chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados Membros da África Ocidental (CEDEAO) após onda de contestações promovidas por partidos políticos e organizações da sociedade civil, pedindo a sua exoneração.
Bacar Biai foi também uma das personalidades guineenses a quem a CEDEAO impôs sanções em fevereiro de 2018.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: Cortesia da Presidência