O médio internacional guineense, Pelé, pediu desculpas aos adeptos da seleção de futebol da Guiné-Bissau pelo penalti perdido no jogo frente à seleção do Sudão, do grupo D do Campeonato Africano das Nações (CAN2021), a decorrer nos Camarões.
“Não sei por onde começar. nem sei colocar por palavras como me sinto neste momento. Sempre fui bom em bater grandes penalidades mas hoje, infelizmente, não consegui marcar, o resultado não foi o mais desejado”, disse.
“Sinto que deixei ficar mal os meus companheiros. Sinto que deixei ficar uma nação que depende do futebol para ter alegria enorme”, lamentou Pelé na sua página oficial no Instagram consultada pelo Jornal O Democrata.
O jogador ao serviço do Monaco da primeira liga francesa de futebol, reconheceu que era o momento de grande responsabilidade para fazer história, mas infelizmente não foi possível, porque faz parte de futebol.
“A única coisa que consigo dizer é “desculpas”. Desejava que as coisas tivessem sido diferentes. Quero pedir desculpas aos meus companheiros e ao povo guineense. E agradecer a todas as mensagens de apoio de toda gente”, disse.
Embora tenha recebido mensagens de solidariedades de muitas personalidades nas redes sociais, o atleta também foi alvo de fortes críticas pela forma que encarou a marcação de grande penalidade.
“Quero agradecer a todos pelas mensagens de insultos porque farão de mim mais forte. Sou um homem feliz por representar a seleção nacional e sê-lo-ei sempre que a equipa técnica o entender”, conclui.
Os Djurtus podiam ter feito golo, por Pelé, na conversão de uma grande penalidade, aos 82′, que muito provavelmente teria dado os três pontos, no entanto Abu-Eshreinfaz, guarda-redes do Sudão, negou o golo.
Na cidade camaronesa de Garoua, a equipa comandada por Baciro Candé esteve mais perto de sair vencedora, mas não conseguiu materializar as oportunidades em golos.
Com este resultado, a Nigéria lidera, isoladamente, o Grupo D, ao fim da primeira jornada, seguida pela Guiné-Bissau e Sudão com um ponto e no último posto o Egito, sem pontos.
Por: Alison Cabral