
A Polícia Judiciária (PJ) deteve na tarde desta segunda-feira, 31 de janeiro de 2022, um jovem médico recém-formado que operava a hérnia na sua residência sem condições técnicas, sem que tivesse competências de cirurgião.
O médico clínico geral é recém-formado na Faculdade de Medicina da Guiné-Bissau e colocado no hospital nacional Simão Mendes.
O Democrata apurou que o suspeito cobrava cada operação de hérnia a cento e cinquenta mil (150.000) francos CFA, uma cirurgia que atualmente se faz a custo zero no hospital nacional Simão Mendes.
“Este médico não é um cirurgião. É apenas um curioso que opera as pessoas em casa para ganhar dinheiro. Ele não reúne nenhumas condições técnicas para o efeito. A casa onde faz essas intervenções não é uma clínica, muito menos um consultório médico” explicou a fonte, para de seguida avançar que o médico dispõe apenas de um pedaço de colchão para o paciente se deitar, “nada mais”.
Segundo uma fonte, o jovem médico trabalha no serviço de cirurgia do hospital Simão Mendes, mas não é cirurgião e nunca chegou a assumir um caso para operar. A fonte avançou ainda que a direção do hospital teria dispensado do serviço o tal médico e o colocou à disposição do ministério da Saúde Pública.
A PJ, de acordo com a nossa fonte, vai apresentar na quarta-feira (02.02.2022) o suspeito ao Ministério Público, para efeitos da legalização da prisão preventiva.
Por: Assana Sambú

Que falta de responsabilidade para com a vida do outro. Ele não deve ser chamado de médico, pois um médico de verdade não colocaria vidas em risco. Que absurdo !!!