
O Porta-voz do governo, Fernando Vaz, revelou este sábado, 05 de fevereiro, que a comissão de inquérito encarregue de investigar o ataque ao Palácio do Governo está na posse de um vasto conjunto de elementos e materiais que elucidam claramente a intenção dos autores materiais e morais de tentativa de golpe de Estado da terça-feira passada.
Acrescentou que a comissão descobriu também o objetivo dos assaltantes, que segundo o ministro, perpetram um “ato bárbaro e primário alimentado pela cultura de ódio e de vingança”.
O também ministro do Turismo falava em conferência de imprensa no Palácio do Governo para tornar público um comunicado do governo, tendo explicado que as provas materiais recolhidas pela comissão de inquérito e que serão remetidas ao Ministério Público, são “bastantes e irrefutáveis”.
Assegurou que os indícios de participação de pessoas com ligações ao narcotráfico, referidos pelo Chefe de Estado na sua comunicação e no comunicado do governo, são baseados em factos reais, que segundo a sua explanação, “foram exaustivamente documentados, porque existem imagens e outras provas materiais que, com o tempo e sem perturbação do inquérito, serão trazidos a público para avaliação de todos os media de boa fé”.
“O que se assiste hoje em certos órgãos de comunicação estrangeira é uma tentativa de branqueamento de um golpe violento que visou a decapitação do Estado guineense, com recurso a pessoas envolvidas no narcotráfico e à contratação de mercenários (rebeldes de Casamance)”, criticou.
Fernando Vaz garantiu que não existe qualquer intenção de caça às bruxas ou de penalização de pessoas inocentes, “porque há factos, provas e depoimentos que coincidem com as provas materiais recolhidas pela investigação”.
O porta-voz do governo disse que as Organizações como as Nações Unidas, a União Africana, a CEDEAO e muitos países no mundo não se posicionam face a um golpe se oEstado, de ânimo leve e de forna leviana e irresponsável, como pretendem fazer crer certos setores políticos frustrados e subversivos que têm como o único objetivoimplantar o caos e a desordem no país, acusa desconhecidos.
Por: Aguinaldo Amp
Foto: A.A
Traduzir a justiça qualquer que seja autor do crime, independentemente a sua cor política, da confissão religiosa, ou de que classe social a pertence, deve ser o desejo da maioria dos guineenses, mas se recuarmos um pouco no tempo, vamos recordar dezenas de processos do índole politico-militar, que as famílias reclamam a justiça, mas que não chegou de acontecer. Se for o caso desta vez, teremos de dizer vale mais tarde do que nunca, e evitar mais tarde reclamações pessoas que perderam suas famílias neste ato bárbaro.
Quanta a suspeita de envolvimento dos traficantes de droga, temos somente de lamentar, o não cumprimento de pena de pessoas julgadas no caso do processo do carapau, pois o governo devia sentir responsável, ou melhor seria forma de desencorajar esse tipo do contrabando no país, em vez de ter politizado o processo e o implicados em liberdade.