A ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Teresa Alexandrina da Silva, afirmou este sábado, 12 de março de 2022, que enquanto ministra da Justiça, irá lutar com “fervor” contra a criminalidade organizada transnacional, nomeadamente o tráfico de droga, a corrupção, o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, que tendem a ameaçar a democracia e a paz social.
A governante realçou que, no panorama da organização judiciária e do sistema processual penal, a Polícia Judiciária, na veste do órgão coadjuvador e uma das autoridades judiciárias, é uma “gigante e robusta” ferramenta científica que sustenta o inquérito criminal.
Teresa Alexandrina da Silva falava na cerimónia da celebração do 39° aniversário de criação da Polícia Judiciária (PJ), durante a qual disse que o Ministério da Justiça assume como “prioridade máxima” o reforço de apoio às reformas internas da PJ.
Por seu lado, o Diretor Nacional da Polícia Judiciária (PJ), Domingos Monteiro Correia, fez uma avaliação bastante positiva dos trabalhos realizados, desde a sua criação a esta parte, uma luta que se consubstancia na prevenção e na repressão criminal.
“Trinta e nove anos de luta e sacrifício em prol da edificação da justiça criminal na Guiné-Bissau, temos que continuar a lutar”, disse.
Em representação dos funcionários da Polícia Judiciária, Samuel Samper lamentou que a falta de uma merecida valorização profissional e de uma remuneração justa tenha provocado a fuga de muitos quadros à procura de melhores condições salariais.
Nesse sentido, Samper encorajou todos os elementos da Polícia Judiciária pelos trabalhos que têm desenvolvido até aqui.
De salientar que, durante a celebração, foram homenageados com diplomas de mérito, a título póstumo, alguns agentes dessa corporação policial falecidos.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A