Ministro do Comércio: “CAMPANHA DE CAJU CONTRIBUI COM 18 BILIÕES DE FCFA PARA TESOURO PÚBLICO EM 2021 “

O ministro do Comércio e Indústria, Tcherno Djaló, disse o país exportou  232 mil toneladas da castanha de caju em 2021, e gerou uma receita de  18 mil milhões de francos CFA para os cofres do Estado.

Tcherno Djaló revelou esses dados, na terça-feira, 05 de abril de 2022, na abertura oficial da campanha de comercialização da castanha de caju 2022, no Palácio do governo.

 A cerimónia decorreu nas  presenças  de alguns membros do governo, operadores económicos e representantes de bancos comerciais. Segundo Tcherno Djaló,   as medidas adotadas pelo na campanha de 2021, teve um resultado “histórico” de 232 mil toneladas de caju exportadas, correspondendo  a  um aumento de 47 por cento, “valor nunca alcançado na comercialização e exportação de castanha de caju na Guiné-Bissau”.

Tcherno Djaló assegurou que com a abertura oficial da campanha, o escoamento da castanha para Bissau e a exportação são automaticamente autorizados.

“Dado o papel importante que o caju representa na vida económica e social do país, o processo de caju requer toda a assistência necessária e cuidada pelo vice-primeiro-ministro, Soares Sambú, na qualidade do responsável pela área económica e o chefe do executivo, Nuno Gomes Nabian”, afirmou.

Por seu lado, o vice-primeiro-ministro, Soares Sambú, sublinhou que o governo tem estado atento não só à necessidade de melhorar a qualidade da castanha de caju, mas também em avançar o mais rapidamente possível na via da sua industrialização. Acrescentando que é uma das metas fundamentais da política governativa no quadro mais amplo da industrialização dos produtos básicos do setor primário.

Para o presidente em exercício da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), Mama Samba Embaló, o desenvolvimento do setor de caju necessita de um setor privado guineense com operadores do caju fortes e dinâmicos, exigindo também cada vez mais uma sinergia entre o setor público e privado na perspetiva de um novo sistema de relacionamento institucional público-privado. Embaló adiantou que é indispensável a valorização do caju da Guiné-Bissau, através da promulgação do caju biológico como marca nacional.   

Em representação da Confederação Nacional dos Atores da Fileira de Caju, Jaime Boles Gomes, assegurou que apesar da situação do país face a grande crise global que abalou o mundo com a pandemia de Covid-19 e a nova crise internacional na Europa, o setor de caju guineense tem sofrido sérias alterações a nível nacional e internacional.

Neste sentido, Jaime Gomes propõe ao governo inovação para o setor de caju que passa pela organização e a realização conjunta das futuras campanhas anuais de caju, industrialização e processamento e parcerias conjuntas para desenvolvimento e a valorização do produto de maior exportação nacional   

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

Author: O DEMOCRATA

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