O Tribunal Regional de Bissau condenou esta quinta-feira, 21 de abril de 2022, Lucas Inocêncio Rocha, a três anos de pena suspensa e uma multa de cinco milhões de francos CFA, por ter sido apanhado com a droga. Condenou também o jovem Ernesto Donzel a dez meses de pena suspensa e a uma multa de dois milhões de francos cfa, por porte ilegal de arma.

O coletivo de juízes absolveu os restantes cinco suspeitos de crimes de tráfico de droga, branqueamento de capitais e associação criminosa, entre os quais, Ivan Ragalla Sampaio Melo, Amadu Lamine Conté, Carlos Elitiano Silva Ferreira (Eli) e Domingos Mbatche.  

O Tribunal da primeira instância justificou na sentença, que foi provado que Lucas Rocha foi apanhado na posse de cinco quilogramas de droga e uma arma na sua viatura e o Ernesto Donzel foi condenado por porte ilegal de arma.

Os restantes suspeitos, de acordo com o coletivo de juízes, foram absolvidos por falta de elementos probatórios das acusações de que foram alvos: branqueamento de capitais, tráfico de droga e associação criminosa.

O porta-voz do coletivo dos advogados dos suspeitos Amadu Lamine Conté, Ernesto Donzel e Domingos Mbatche disse que a decisão foi justa.

Mussa Sanhá assegurou que a sentença lida hoje confirma que as pessoas que estavam a ser acusadas do crime de tráfico de droga, branqueamento de capitais e associação criminosa, são inocentes e foram detidas de forma ilegal.

Para o advogado de Lucas Rocha e Ivan Regala Sampaio, a justiça foi realizada, porque no seu entender, “não funciona apenas quando há condenação”.

Vailton Pereira Barreto explicou que o coletivo dos juízes chegou à conclusão que os elementos recolhidos foram determinantes no sentido de absolver os seus constituintes, contudo um acabou por levar uma condenação a uma pena suspensa.  

Por: Aguinaldo Ampa