O Secretário-geral do Ministério do Ambiente e da Biodiversidade, Lourenço Vaz, defendeu esta quinta-feira, 21 de abril de 2022, a criação de um sistema de reforço de resiliência de toda a atividade económica, que permita que toda a atividade agrícola se torne mais resiliente às alterações climáticas.
Lourenço Vaz falava na abertura dos trabalhos do ateliê de Consulta Nacional para a formulação de propostas do Programa de Fortalecimento da Resiliência dos Sistemas Agrícolas às Alterações Climática nos pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento da África Ocidental e Central.
O encontro de dois dias (21 e 22), organizado pelo governo, em colaboração com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), decorre no Ministério do Ambiente e da Biodiversidade.
No seu discurso, Lourenço Vaz sublinhou que é preciso criar sinergias para partilha de experiências resultantes do antigo projeto de reforço da resiliência e da capacidade de adaptação dos setores agrário e hídrico às mudanças climáticas na Guiné-Bissau, executados em catorze tabancas da região de Gabú, entre 2011 2 2016.
Segundo Secretário-geral do Ministério do Ambiente e da Biodiversidade, durante as consultas, os responsáveis do projeto vão ouvir opiniões de vários autores envolvidos no processo de apoio a reforço de resiliência, tendo em conta às mudanças climáticas e à fraca chuva, que faz com que as sementes agrícolas lançadas no terreno acabem por se estragarem.
“É preciso adaptarmo-nos a essas realidades ou antecipar a produção num curto espaço de tempo”, sublinhou.
Lourenço Vaz disse estar “profundamente persuadido” que serão alcançados os resultados almejados, em decorrência da realização dessa consulta nacional.
“Quero acreditar que a experiência proposta servirá para o ambiente e para as gerações presentes e futuras”, salientou.
Por: Carolina Djemé
Fotos: CD