GUO CE ANUNCIA “BOLSA DO EMBAIXADOR” PARA ALUNOS DO LICEU NACIONAL KWAME N’KRUMAH

O Embaixador da República Popular da China na Guiné-Bissau, Guo Ce, anunciou a criação da “Bolsa do Embaixador”, para alunos do liceu nacional Kwame N’Krumah. Uma iniciativa que, de acordo com a explicação do diplomata chinês, visa reforçar a cooperação entre Bissau e Pequim no domínio da educação.

“A nossa intenção original de criar a “Bolsa do Embaixador” é aproveitar plenamente a força da embaixada, para promover o desenvolvimento da educação deste país. Já fornecemos vários tipos de bolsas ao Liceu Nacional Kwame N’Krumah no passado e forneceremos no futuro” explicou Guo Ce esta sexta-feira, 22 de abril de 2022, durante a cerimónia do anúncio da criação da bolsa e que marcou igualmente a abertura da Embaixada ao público.

A Bolsa do Embaixador é uma iniciativa que visa apoiar, assumir os custos de estudo de alunos destacados daquele liceu, particularmente o pagamento da propina escolar.

Presidindo à cerimónia do anúncio da bolsa e abertura da Embaixada, Guo Ce disse que a China e a Guiné-Bissau promovem colaborações em várias áreas tranquilamente, tendo lembrado que os dois países assinaram, no ano passado, o Memorando de Entendimento sobre a Cooperação de “Uma Faixa e Uma Rota”. Realçou, neste particular, os projetos de “grande importância” que estão a ser executados atualmente, no âmbito da cooperação, nomeadamente, a construção da autoestrada Bissau-Safim e a construção do Porto de Pescas de Alto-Bandim.

Assegurou que dentro de várias áreas de cooperação estabelecidas entre os dois países, a educação sempre é atribuída mais importância, porque “a história de mais de 70 anos de desenvolvimento da China ensina-nos que a educação é importante para o futuro do país, cujo desenvolvimento tem de estar sempre em posição de destaque”.

“Nós convidamos os professores e os alunos do Liceu Nacional Kwame N’krumah para assistir a abertura da Embaixada, esperando que a Embaixada sirva de uma janela para mostrar a história e a face atual da China, para que os jovens guineenses de nova geração possam conhecer mais a China, herdando e continuando melhor a amizade tradicional entre a China e a Guiné Bissau e também entre a China e África”, notou o diplomata.

Em nome dos bolseiros, Malam Marna agradeceu o apoio da Embaixada no domínio da educação e formação que, segundo a sua explanação, permitirá a construção de homem novo com boa educação e formado socialmente para servir o país.  

“Agradecemos o apoio da Embaixada. Desde 2017, tem oferecido bolsas internas aos melhores alunos do liceu. Esses apoios representam um estímulo aos alunos, à competição  e desenvolvimento intelectual”, disse.

Marna que se destacou no “quadro de honra” como o melhor aluno, lamentou a dificuldade que o setor do ensino guineense tem enfrentado, o que, no seu entender, contribui para a morosidade no processo do desenvolvimento da Guiné-Bissau.  

Salienta-se que a cerimónia de abertura da Embaixada foi marcada com a exposição de fotografias de comandantes destacados na luta de libertação nacional, que foram formados na China bem como as fotos de projetos desenvolvidos no país, no âmbito da cooperação entre Bissau e Pequim.

Os alunos, acompanhados de seus professores e jornalistas, para além de assistirem à exposição sobre a frota do navio chinês que, há 600 anos, fez uma aventura de descoberta do mundo, antes dos colonizadores ocidentais. Os visitantes fizeram uma passeata pela Embaixada para conhecer as diferentes zonas ou departamentos daquele edifício.

Por: Djamila da Silva/Assana Sambú

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