
O presidente em exercício da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), Mama Samba Embalo, exigiu do governo soluções para encontrar navios porta-contentores para exportar a castanha de cajú do ano agrícola 2022 retida nos armazéns.
Mama samba Embaló fez essa exigência esta sexta-feira, 13 de maio de 2022, em conferência de imprensa para o balanço da participação da CCIAS no encontro consular de troca de experiências da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA), realizado no Benin.
O Presidente da CCIAS sublinhou que a empresa que operou no ano passado nesse setor trabalhou com enormes dificuldades.
Perante esta situação, convidou a todos os atores da fileira de cajú a venderem as suas castanhas no início de exportação, antes que o produto perca a qualidade.
“Não pode existir rotura nos preços de comercialização da castanha de cajú”, avisou, enfatizando que o encontro do Benin permitiu ao país adquirir experiência em financiamento de pequenas e médias empresas, um fundo consignado pelo Banco Nacional da UEMOA aos Estados membros.
“A Guiné-Bissau não chegou a atingir essas metas para financiar pequenas e médias empresas”, lamentou.
De acordo com Mama Samba Embaló, a experiência do Benin permitiu constatar que, se houver vontade política na Guiné-Bissau, as pequenas e médias empresas podem ser financiadas.
“Estamos a trabalhar junto das entidades para ver como é que o país pode criar um fundo e uma estrutura similar a do Benim, a do Senegal, a do Togo, a do Burquina Faso e outros países membros da UEMOA”, salientou.
Por: Carolina Djemé