O Primeiro-ministro, reconduzido e investido esta terça-feira 24 de maio de 2022, garantiu que o executivo a ser formado vai empenhar-se para a realização de eleições legislativas agendadas para o dia 18 de dezembro do ano em curso.
“Assumimos agora a responsabilidade de continuar como primeiro-ministro e vamos começar a partir de amanhã. Certamente estaremos em condições de dizer ao público aquilo que estamos a fazer e as dificuldades que vamos encontrando, mas a missão é clara: a realização das eleições legislativas antecipadas no dia 18 de dezembro”, disse o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.
Nabiam falava aos jornalistas depois da cerimónia da sua investidura para o cargo de Primeiro-ministro, para o qual foi reconduzido no passado dia 16 de maio, após a dissolução da Assembleia Nacional Popular.
O Presidente Embaló dissolveu a Assembleia Nacional Popular no passado dia 16 do mês em curso, justificando no seu decreto que a sua decisão deve-se à recusa do Parlamento, de forma sistemática, do controlo das suas contas pelo Tribunal de Contas. Ainda noutro decreto decidiu manter em funções Nuno Gomes Nabiam, primeiro-ministro e Soares Sambú vice-primeiro-ministro.
Questionado se existem condições técnicas para a realização das eleições legislativas cujo processo se inicia com o recenseamento de raiz, respondeu que existem condições técnicas para organizar o processo eleitoral.
“Vamos ver o nosso esforço interno aquilo que é possível, também vamos trabalhar com os nossos parceiros. Vim agora de Timor e anunciei esta manhã que o Timor está disposto a dar o um apoio para o processo eleitoral, portanto vamos trabalhar para que tudo aconteça” explicou, para de seguida revelar que o governo vai fazer o recenseamento eleitoral de raiz.
Sobre as ações desenvolvidas pelo anterior governo no setor da saúde e das infraestruturas, Nabiam garantiu que essas ações vão continuar e não obstante agora o objetivo ser agora organizar as eleições, “mas isso não nos fará deixar de assumir a responsabilidade que já temos”.
Por: Assana Sambú
Com todo imposto cobrado atrabalhadores ainda assim o primeiro ministro a esperar ajuda dos parceiros para a realização das eleições. Que tamanha vergonha pela sobrecarga aos trabalhadores nos seus magros salários em nome diferentes tipos de impostos entre os quais o da democracia.