
A Embaixada da República Popular da China na Guiné-Bissau ofereceu ao governo regional e à escola de formação de professores de Bolama, unidade escolar Amílcar Cabral esta quarta-feira, 08 de junho de 2022, um lote de equipamento informático para escritório.
No lote dos materiais figuram: três computadores de mesa da marca HP e duas impressoras da mesma marca. A unidade escolar recebeu dois computadores portáteis da marca HP, dois computadores de mesa também HP, duas impressoras da mesma marca e um projetor.
O Embaixador da República Popular da China, Guo Ce, que recentemente visitou a região, disse na sua intervenção, estar feliz pelo fato de ter visto a região a desenvolver-se e o seu povo a viver e a trabalhar em paz.
“Quando visitei a cidade de Bolama a 1 de maio, dia internacional dos trabalhadores, fiquei profundamente impulsionado com a simplicidade e a cordialidade da população local”, destacou Guo Ce.
“A China sempre considera a Guiné-Bissau um bom amigo e irmão, portanto esperemos que possa ter um futuro próspero e que o seu povo possa levar uma vida mais feliz”, salientou, assegurando que o governo do seu país vai continuar a apoiar os esforços internos do governo da Guiné-Bissau, para o desenvolvimento sustentável e estável de várias áreas e regiões do país.
O diplomata chinês disse esperar que os materiais doados possam ajudar a melhorar as condições de trabalho do governo regional e o ambiente de ensino da escola, assegurando que a embaixada está disposta a continuar a desempenhar a sua missão de prestar assistência, a medida da sua capacidade de resposta, para promover o desenvolvimento socioeconómico local.
Em reação, o governador da região de Bolama, Quintino Rodrigues Boni “Madja”, realçou o gesto da embaixada da China e assegurou que a região vai abraçar todas as iniciativas da representação diplomática chinesa no país, enquanto parceira da região, tendo em conta a história que une a China e a Guiné-Bissau.
“A China foi um dos países que, desde a primeira hora, decidiu apoiar a Guiné-Bissau na luta de libertação nacional. Até hoje continua ao lado do povo e a apoiar o desenvolvimento do país”, enfatizou.
Por sua vez, o diretor da Unidade Escolar Amílcar Cabral de Bolama, Mamadu Baldé, reconheceu que a escola está a deparar-se com falta de materiais, sobretudo informáticos.
Para além da falta de materiais, o diretor da Unidade Escolar Amílcar Cabral de Bolama, que funciona em regime de internato, revelou que a escola não tem recebido, no quadro do apoio do Orçamento Geral do Estado, o fundo de alimentação.
“A embaixada da China na Guiné-Bissau é uma embaixada privilegiada, portanto esperemos que continue a apoiar a nossa escola e a nossa região, devido às suas caraterísticas. Estamos a precisar de mais apoios”, indicou.
Por: Filomeno Sambú