Cerca de duas dezenas de estudantes da escola superior de formação de professores “Tchico Té” participaram esta sexta-feira, 10 de junho de 2022, no seminário realizado pela Embaixada da República Popular da China na Guiné-Bissau para debater a problemática da educação no país.
O seminário, que decorreu sob o lema “Eu e a minha pátria”, reuniu estudantes bolseiros da Embaixada, professores e o diretor da escola para debater a questão do ensino e perspetivar eventual apoio da Embaixada.
No final dos trabalhos, os estudantes receberam certificados de participação e o embaixador Guo Ce foi homenageado com um quadro pintado por um dos estudantes, que retratou o próprioembaixador. A Embaixada ofereceu também um lote de materiais de escritório à direção da escola, nomeadamente computadores e impressoras.
Na sua declaração, o Embaixador da China, Guo Ce, explicou que o seu país e a Guiné-Bissau assinaram um acordo de cooperação para a construção conjunta da iniciativa “Uma faixa e Uma Rota”, tendo assegurado que a China está disposta a implementar mais cooperação com a Guiné-Bissau, nesta plataforma, para promover o desenvolvimento mútuo.
O diplomata chinês disse que o governo guineense dá apoio forte à China, quanto às duas iniciativas globais, e como a maioria dos outros países, apoia a China para a inscrição do conceito da comunidade de futuro compartilhado para a humanidade nas resoluções das Nações Unidas.
“Estas são as contribuições da China e da Guiné-Bissau para a paz, o desenvolvimento e a segurança global como bons irmãos e parceiros”, contou.
Guo Ce disse esperar que os estudantes presentes no seminário trabalhem com diligência para realizar os seus sonhos e criar um futuro mais brilhante para o país, contudo, disse acreditar que os estudantes podem criar uma Guiné-Bissau com paz e prosperidade, com democracia e liberdade através dos seus esforços.
Por sua vez, o diretor da escola superior “Tchico Té”, Temoteo Vitor Embali, manifestou o interesse da escola em promover formações de curta duração do do mandarim para estudantes interessados, embora tenha reconhecido que o governo guineense não incluiu o mandarim no sistema de ensino.
“A escola pode passar a fazer as formações de curta duração ou intensivas em mandariam e se o Estado entender, pode engajar-se nesta iniciativa para motivar a China, sobretudo devido ao apoio que tem vindo a dar à Guiné-Bissau”, referiu.
Por: Assana Sambú