O ministro do Comércio, Abas Jaló, anunciou que até ao momento o país exportou cerca de noventa mil toneladas da castanha de caju, tendo afirmado que mais de 200 mil toneladas da castanha já se encontram em Bissau.
“A Guiné-Bissau já exportou cerca de noventa mil toneladas da castanha de caju até agora. Em termos de escoamento para Bissau, posso confirmar que já estão em Bissau mais de 200 mil toneladas a espera da exportação” disse o governante, esta segunda-feira, 15 de agosto de 2022, em declarações aos jornalistas, à margem da cerimónia da investidura da comissão instaladora da Autoridade Nacional de Concorrência.
Jaló disse atingir a meta de 200 mil toneladas perspetivada para a presente campanha de cajú.
“Posso garantir que em termos líquidos temos já em Bissau, 218 a 219 mil toneladas da castanha de caju para exportar para o exterior. Calcula-se que podemos ter uma exportação na média de 230 mil toneladas”, assegurou, acrescentando que vão organizar internamente para preparar melhor a próxima campanha de 2023.
Sobre a criação da autoridade nacional de concorrência, explicou que o país vai tirar dividendo com o funcionamento desta estrutura.
“Regista-se vários problemas no tecido económico, mas sempre têm dificuldades de serem resolvidos, porque não havia uma autoridade desta natureza que pudesse solucionar esses problemas, como em outros países”, enfatizou.
Informou que o Brasil e Portugal garantiram o apoio no domínio da assistência para o funcionamento da Autoridade, mas também na capacitação dos seus membros para estarem à altura das suas responsabilidades.
Salienta-se que o ministro conferiu posse igualmente aos nove membros da Comissão Organizadora do mês de Consumo no espaço da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA), que se realiza em outubro. Uma iniciativa da Comissão da UEMOA em parceria com o governo da Guiné-Bissau, através do ministério do Comércio.
Por: Assana Sambú