
O coletivo dos professores recém-formados do ano letivo 2020/2021 da Escola Superior da Educação apelou esta quarta-feira, 31 de agosto de 2022, ao Governo a reconsiderar e revogar a sua medida tomada em Conselho de Ministros, que suspende a admissão dos professores novos ingressos na Função Pública.
O apelo foi lançado pelo porta-voz do coletivo, Micail Mandine, que alerta que a medida pode deixar fora do sistema dois mil e seis professores contratados, com uma dívida de sete meses de salários em atraso.
Perante esta situação, Micail Mandine pede a intervenção dos pais e encarregados de educação e das organizações estudantis para encontrar mecanismos para resolver o problema, caso contrário o coletivo ameaça mobilizar todos os professores visados para reivindicar os seus direitos.
Segundo a explicação do porta-voz, o ministério da educação tinha prometido aos professores que abriria exceção para os professores formados no processo da seleção, mas o fato de o executivo desconhecer o volume das pessoas admitidas no processo de seleção levou o ministério a relegar os professores recém-formados para outros planos, abrindo a possibilidade de proceder a novas contratações.
Micail Mandine disse ter ficado surpreendido com a decisão, uma vez que no processo de contração, o governo admitiu que seriam os primeiros a serem privilegiados nas novas entradas para o sistema.
Por: Carolina Djemé
Fotos: CD