SINETSA ADMITE QUE A CAUSA DA FRAGILIDADE DOS SINDICATOS DOS SETORES SOCIAIS  É A DIVISÃO

O presidente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros Técnicos de Saúde e Afins (SINTSA), Yoyo João Correia, admitiu que a causa da fragilidade dos sindicatos dos setores sociais é a divisão que os governantes conseguem impor no seu seio.

Yoyo João Correia afirmou que,  para continuar  a lutar contra os governantes, é necessário juntar esforços e sinergias para vencer a luta sindical.

“Somos usados, descartados e depois abandonados à nossa sorte. É o que está a acontecer por estes dias. O despacho do ministro da Saúde Pública diz que vai pensar para depois contratar. Contratar uma pessoa recém-colocada?”, questionou.

O sindicalista fez essa afirmação na assinatura do acordo  intersindical “frente social”, que envolve os sindicatos Democratico dos Professores (SINDEPROF), Frente Nacional dos Professores e Educadores(FRENTE PROFE), Sindicato Nacional dos Enfermeiros Técnicos de Saúde e Afins (SINTSA) e Sindicato Nacional dos Quadros Superiores da Saúde (SINQUASS).

O acordo prevê o reforço  das relações  existentes , nomeadamente na cooperação  de meios de atuação  entre os sindicatos e nos princípios de igualdade e vantagens mútuas e foi  testemunhado  pelo secretário cessante na  UNTG, António Júlio Mendonça.

O presidente do SINETSA aconselhou os colegas a manterem-se firmes e coesos, nunca desistir do país, bem como a abdicarem da emigração.

 “Abandonar o país  para a zona de conforto não nos faz boas pessoas, por isso devemos enfrentar e resolver os nossos problemas. Não vamos conseguir viver condignamente no estrangeiro”, afirmou.

Por sua vez,  o presidente do Sindicato Democratico dos Professores (SINDEPROF),  Alfredo Biaguê, acusou os partidos políticos da oposição e a sociedade civil  de estarem  indiferentes perante a situação dos professores e dos técnicos de saúde.

“A sociedade civil está conformada com a situação. A cada dia assiste-se à subida dos preços dos produtos de primeira necessidade, associada  a salários miseráveis, mas ninguém reage”, criticou e disse que os dois setores são usados para mobilizar fundos, que depois são revertidos em subsídios milionários.

“Não vamos  permitir  que sejamos submetidos à escravatura dos políticos guineenses. Assumem as rédeas da governação sem a mínima preparação e roubam todo o nosso erário público”, afirmou.

Por: Noemi Nhanguan

Foto: N.N

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