O presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Domingos de Carvalho, alertou que o início do novo ano letivo 2022/2023 só será efetivo se o governo liquidar todas as dívidas aos professores contratados e novos ingressos, bem como à melhoria de condições de trabalho.
Domingos de Carvalho assegurou que todos os professores selecionados no 2021/2022, em de concurso público e colocados em diferentes escolas a nível nacional, vão continuar a lecionar no novo ano letivo, 2022/ 2023, em regime de novos ingressos.
Em reação esta terça-feira, 13 de setembro, à decisão do governo de suspender a contratação de novos professores no setor, disse que as requalificações e a promoção dos professores são um direito que os assiste, de acordo com o estatuto de carreira docente, que não pode ser violado por ninguém.
“Os professores devem estar tranquilos, porque o comunicado de conselho dos ministros do dia 25 de mês passado, que anunciou suspensão de novos ingressos na função pública nos setores de saúde e da educação será anulado, porque essa intenção põe em causa os direitos dos professores”, afirmou, aconselhando todos os professores com grau de licenciatura a apresentarem os seus diplomas, juntamente com uma carta de pedido de requalificação, ao Ministério de Educação Nacional.
Confirmou que os professores contratados do ano letivo 2021/2022 não foram pagos até ao momento, apenas novos ingressos receberam três meses dos seus salários.
Por sua vez, o secretário-geral da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau (CGSI-GB) Malam Ly Baldé, condenou o comunicado do conselho dos ministros do dia 25 de agosto e exigiu do governo a revogação do despacho de ministro de saúde que anuncia o fim de contrato com os técnicos de saúde de 2021, em regime de novos ingressos e contratados.
Malam Ly convidou o governo a convocar a reunião do conselho permanente de concertação social para analisar o conteúdo do comunicado do conselho de ministros que, no entendimento da Confederação, viola os direitos e interesses legítimos dos trabalhadores em geral.
Ly Baldé lamentou que o governo tenha criado a comissão interministerial para análise dos preços dos produtos de primeira necessidade, em usurpação das competências do conselho permanente de concertação social.
A CGSI-GB exige ainda aplicação de estatuto de carreira docente universitário aprovado e promulgado pelo Presidente da República, bem como a acionar os mecanismos de controlo dos preços dos produtos de primeira necessidade no mercado.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: N.N
Deve ser assim, porque os professores não são escravos
Será que só agora é que esse sindicato sabe desses problemas no sector educativo?
Porque não se conjugavam esforços com os outros sindicatos pra melhor reivindicar esses direitos quanto mais sedo possível? Talvez teriam sucesso já há muito tempo.
Aconselho aos sindicalistas que distanciem dos políticos não nacionalistas e que façam um sindicalismo revolucionário e voltando aos trabalhadores e consequentemente ao povo.
HERZEN Gomes Sócrates
Bom os nossos representantes,estou plenamente de acordo com essa vossa decisão.
Também o meu ponto de vista,se o governo não admitir novos ingressos nestes sectores”ninguém deve aceitar contratos”,logo os antigos funcionários tanto efetivo assim como novos ingressos dos anos atras”Não devem subcaregar horários nos seus serviços”,para vermos se não vai acontecer uma revolta social.