
A Seleção Nacional de Futebol Sub-23 da Guiné-Bissau recebeu e empatou a zero bolas com a sua congénere do Níger, em jogo realizado esta sexta-feira, 23 de setembro de 2022, referente à primeira mão da segunda eliminatória de acesso à fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN), que se realiza no próximo ano no Reino de Marrocos.
A partida, que marcou o regresso das competições internacionais ao Estádio Nacional 24 de Setembro em Bissau, após a requalificação do recinto pela empresa francesa “Gregori”, contou com uma fraca assistência dos guineenses.
Os pupilos do selecionador nacional, Emiliano Té, entraram melhor no jogo, assumindo o controlo da posse de bola, mas sem grandes lances e jogadas para fazer golos. A passagem da meia hora do jogo, a partida estava equilibrada e a seleção do Níger aproveitou para subir de rendimento, embora não tivesse criado grandes lances de golos.
As duas seleções, que sonham marcar presença no CAN Sub-23 em Marrocos, terminaram a primeira parte sem golos.
Na segunda parte, a seleção da Guiné-Bissau dominou por completo o jogo. Os “Djurtus” controlaram a posse de bola, mas não conseguiram traduzir este domínio em golos.
Té fez alterações táticas e substituições, mas em nada resultaram. Alguns jogadores nacionais como Tidjani Badjana, Mauro Teixeira, Zidane Na Fafé e Mamadi Camará estiveram muito bem na partida.
Antes do apito final da equipa da arbitragem, a Guiné-Bissau levou uma bola ao poste da baliza do adversário, mas o guardião do Níger esteve bem atento.
O jogo da segunda mão está marcado para o próximo dia 27 do mês em curso no Níger.
A fase final do CAN disputa-se no próximo ano, em junho, no Reino de Marrocos, com a participação de oito seleções. A prova é qualificativa para a XXXIII edição dos Jogos Olímpicos de Verão, em 2024, na cidade de Paris, França.
De recordar que recentemente a seleção local da Guiné-Bissau falhou o apuramento à fase da qualificação para o Campeonato Africano de Nações (CHAN), que se realiza em janeiro de 2023, na Argélia, após ser eliminada pela Mauritânia.
Por: Alison Cabral