[SEMANA 38_2022] O jovem escritor guineense, Amadu Dafé, lançou a sua quarta obra literária “A Cidade que Tudo Devorou”, em Lisboa, Portugal. A mais nova obra publicada pela editora nacional “Nimba” conta duas histórias em duas narrações alternadas entre as falas de “N´sunha e Sprança”, sendo a última uma voz criada pela primeira para relatar as consequências que um livro da sua autoria teria sobre a política e a sociedade guineense.
“Uma obra construída à base de alegorias em que são convocados para o resgate e para a salvação do sonho Cabral – perdido desde a independência – mulheres, irãs e fantasmas que combatem os fenómenos flageladores como o narcotráfico, a desflorestação, o misterioso desaparecimento de crianças no arquipélago dos bijagós e a descomedida corrupção no país”, descreve o escritor.
BIOGRAFIA
Amadú Dafé, natural de Ingoré, norte da Guiné-Bissau. Membro da AEGUI – Associação de Escritores da Guiné-Bissau e do Centro PEN da Guiné-Bissau. Licenciado e mestre em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, formado em Contabilidade pela Escola Nacional de Administração da Guiné-Bissau (ENA).
O Técnico Superior na Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) – Entidade Responsável pela Gestão do Serviço Nacional da Saúde em Portugal, lançou o seu primeiro livro intitulado “Magarias”, publicado pela Esfera do Caos–Editores. Em 2020 presenteou seus leitores com a obra “Jasmim”, uma obra traduzida para a língua alemã.
“Ussu de Bissau” é a terceira obra do autor publicada em 2019, com a qual foi finalista do Prémio Literário Fundação Eça de Queiroz e BCP 2021. A recente obra “A CIDADE QUE TUDO DEVOROU” foi publicada pela Nimba Edições. Foi coautor de “fora de jogo”, da editora KuSiMon, coletânea de contos, em edição comemorativa dos 25 anos da Editora, 2019.
É Editor/Organizador de “Florbela Espanca – Alma Sonhadora irmã gémea de Fernando Pessoa, Manufactura Editora, 2021, obra vencedora do Prémio Livro do Ano Bertrand 2021. O escritor foi vencedor, duas vezes, do Prémio Literário José Carlos Schwarz – 2017 e 2015 e do Prémio Literário Internacional Conto Infantil – Matilde Rosa Araújo – 2012.
Por: Epifânia Mendonça