O governo anunciou o pagamento de salários a dois mil e oitocentos e quarenta e nove (2849) professores novos ingressos, referentes ao ano letivo 2021/2022, na Guiné-Bissau.
Segundo o executivo, o salário desse grupo de professores tinha sido suspenso no mês de setembro deste ano, por “haver certas contratações irregulares”, e por estar a efetuar as correções necessárias e determinar o “controlo rigoroso” da massa salarial na Administração Pública.
Em uma nota do Ministério das Finanças consultada pelo O Democrata, o executivo informou que decidiu conceder ao Ministério da Educação Nacional o limite máximo de 15 mil professores efetivos, permitindo assim a reintegração dos professores ingressos, referentes ao ano letivo 2021/2022.
Lê-se na nota que esse grupo de professores vai começar a receber os seus ordenados a partir deste mês de outubro, com a execução retroativa dos 7 meses atrasados, e que serão pagos em cada remuneração corrente.
“O Ministério das Finanças fez saber que está em curso o pagamento de dois dos sete meses em atraso a esse grupo de professores novos ingressos” anunciou.
Por fim, o Ministério das Finanças disse que está empenhado em “fortalecer a estabilidade financeira” do país e garantir a sustentabilidade da massa salarial na Administração Pública, por forma a conseguir o programa financeiro com o Fundo Monetário Internacional.
Por: Tiago Seide