O ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e das Comunidades Marroquinas no Exterior, Nasser Bourita, realçou a “evolução positiva” da relação de cooperação entre Marrocos e a Guiné-Bissau, sobretudo com a chegada ao poder do Presidente Umaro Sissoco Embaló.
“Eu vim transmitir a mensagem da sua Majestade, Rei Mohamed VI, ao Presidente Umaro Sissoco Embaló. Uma mensagem que visa o reforço da relação de cooperação bilateral entre os dois países, muito forte e já consolidada desde a visita do Rei à Bissau, em 2015. Hoje com o impulso dado pelo Presidente Embaló, a relação conheceu uma evolução muito positiva em todos os domínios”, disse.
Bourita falava aos jornalistas na sexta-feira, 28 de outubro de 2022, à saída de uma audiência com o Presidente da República e presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Umaro Sissoco Embaló, a quem diz ter transmitido uma mensagem do Rei Mohamed VI, no que concerne ao reforço da cooperação bilateral entre a Guiné-Bissau e o Reino de Marrocos.
O diplomata, que está de visita de dois dias (28 e 29), explicou aos jornalistas que ele e a sua homóloga guineense vão trabalhar agora juntos para traduzir a cooperação em projetos e ações concretas nas ambições do Rei e do Presidente Embaló.
“Esta é uma ocasião igualmente para felicitar o chefe de Estado e a diplomacia guineense para sucesso da sua presidência na CEDEAO. Graças a essas ações, a Guiné-Bissau é agora porta-voz da CEDEAO e fora da sub-região, como também nas outras regiões e a nível das questões regionais e interancionais”, referiu.
Para a chefe da diplomacia guineense, Suzi Carla Barbosa, a visita serve para demonstrar que cada vez mais a relação com Marrocos está mais forte.
“Vamos manter a mesma posição de coerência assumida desde 2015, que a Guiné-Bissau tem estado a apoiar a integridade do território marroquino, porque somos leais à nossa palavra”, garantiu.
Explicou que a visita serve igualmente para analisar a relação bilateral não só a nível político e diplomático, mas também em novas áreas, nomeadamente o turismo e a saúde.
“Marrocos atribui 150 bolsas de estudos anuais à Guiné-Bissau, um número que tem vindo a crescer anualmente e cada vez temos mais guineenses formados naquele país irmão”, enfatizou.
Por: Assana Sambú