MINISTRA DE JUSTIÇA ADMITE QUE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS REPRESENTA AMEAÇAS DE RISCOS PARA A SOCIEDADE

A Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Alexandrina da Silva, afirmou esta segunda-feira,31 de outubro de 2022, que a problemática de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo representa para as sociedades contemporâneas ameaças sérias à estabilidade política, social e financeira, desequilíbrio no funcionamento do mercado, à concorrência leal e à segurança pública.

A governante falava na abertura dos trabalhos de três dias (31 de outubro a 2 de novembro) do seminário Regional de sensibilização das organizações da sociedade civil sobre as exigências do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

No seu discurso, da Silva sublinhou que o evento faculta a oportunidade para autoexame e avaliação do papel das organizações da sociedade civil em resposta ao branqueamento de capitais.

De acordo com a governante, o governo inscreveu na sua agenda o combate à criminalidade como um desafio, tendo levado a cabo reformas institucionais que possibilitaram a criação do gabinete de recuperação ativos gabinetes de administração de bens, as estratégias nacionais contra a corrupção, plano integrado nacional de luta contra a droga.

Maria Alexandrina assegurou que a prevenção e combate ao branqueamento de capitais e tráficos ilícitos não deve ser interpretada como uma missão isolada de um Estado mas também, como uma ação partilhada, esperando maior envolvência da sociedade civil.

Por sua vez, Francisco Sanha, em representação do presidente da (CENTIF) Célula Nacional de Tratamento de Informação Financeiros, realçou o papel fundamental das organizações da sociedade civil no desempenho da economia mundial e nos sistemas económicos sociais nacionais.

Francisco Sanha lembrou que as ações interventivas das organizações da sociedade civil complementam a atividade do Estado no fornecimento de serviços essenciais e da dádiva do conforto e a esperança aos mais carenciados de todo o mundo.

Sublinhou que a utilização abusiva das organizações terroristas não só facilita as atividades terroristas como também minam a confiança dos doadores e comprometem a própria integridade das organizações sem fins lucrativos.

Por sua vez, Jeffrey Isima, representante do diretor geral de GIABA, disse que o seminário visa sensibilizar as organizações da sociedade civil para que possam ser veículos da sensibilização e estarem munidas de informações necessárias de luta contra branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

Por: Carolina Djemé

Fotos: CD  

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