
A Guiné-Bissau esteve em destaque na 33ª edição do Torneio Internacional da Luta Livre, em Alexandria, no Egito, subindo por duas vezes ao pódio, numa competição que contou com a participação de 10 países de diferentes continentes.
Os atletas nacionais da modalidade Diamantino Luna Fafé e M’bundé Cumba Mbali conquistaram medalhas de ouro na prova, informou a Federação de Luta da Guiné-Bissau (FLGB), na sua página oficial de Facebook no domingo, 13 de novembro de 2022, que a secção desportiva do Jornal O Democrata consultou.
“Diamantino Luna Fafé de 57 kg e M’bundé Cumba Mbali de 65 kg engordam o palmarés da nossa Federação com mais duas medalhas de ouro, conquistadas nesta prova. Os dois representantes da Guiné-Bissau continuam a revelar ao mundo as suas valências e a colocar a bandeira nacional nos melhores lugares”, refere a nota FLGB.
Lê-se na nota que “para ser campeão do Torneio nas respetivas categorias, M’bundé Cumba Mbali venceu 5 combates e o último, na final, com o similar do Irão, enquanto Diamantino Luna Fafé venceu 4 combates e o último foi contra o atleta Egípcio, país anfitrião da prova.
Os dois atletas estão a beneficiar de uma bolsa da Solidariedade Olímpica no Centro de Alto Rendimento da Costa de Marfim, de onde viajaram para participar do referido torneio que valeu duas medalhas para a Guiné-Bissau.
De salientar que a FLGB, uma das modalidades desportivas com maiores proezas nas competições internacionais, tem denunciado falta de apoio financeiro das autoridades e queixa-se de ter sido abandonada pelo executivo.
A modalidade liderada por João Bernardino Soares da Gama tem participado em diferentes competições internacionais de luta livre com apoio do Comité Olímpico Nacional e de parceiros internacionais.
Em maio último, a Guiné-Bissau conquistou duas medalhas, uma de ouro e a outra de bronze no campeonato africano de luta de Marrocos. Foi um dos países com grandes recordes na participação e que mais medalhas conquistou.
Por: Alison Cabral