GOVERNO PEDE APOIO AO BANCO MUNDIAL PARA GERIR SALÁRIOS PÚBLICOS

O Ministério das Finanças da Guiné-Bissau, Ilídio Té, reuniu-se hoje, 14 de novembro de 2022, com o Banco Mundial para solicitar apoio para a gestão dos salários da Administração Pública, que consome cerca de 80% das receitas fiscais do país.

“Espero que a nossa demanda tenha um parecer favorável do Banco Mundial”, afirmou, em nota divulgada à imprensa, o ministro das Finanças, Ilídio Té, sublinhando a sua preocupação com “aumento colossal” registado nos últimos anos da massa salarial naquele setor.

A Guiné-Bissau realizou um recenseamento aos funcionários públicos no primeiro semestre deste ano, mas segundo o Ministério das Finanças a previsão de “poupança de mais de um bilião de francos cfa (cerca de 1,5 milhões de euros) ficou aquém do previsto.

O Estado apenas conseguiu economizar 400 milhões de francos cfa (cerca de 609 mil euros), que “já não existem, devido às reclamações atendidas depois”, salienta o Ministério das Finanças.

“Não houve sucesso. É preciso reapreciar toda a situação da administração pública, designadamente a questão da pensão vitalícia”, afirmou o ministro das Finanças.

A massa salarial da Guiné-Bissau consome cerca de 80% das receitas fiscais, contra o rácio de 35% fixado pela União Económica Monetária da África Ocidental.

O encontro, realizado de forma virtual, reuniu os responsáveis pelo Ministério das Finanças guineense com vários peritos do Banco Mundial, em Washington, que “sublinharam a pertinência da realização de um recenseamento da administração pública fiável e utilizável”.

“Não houve sucesso. É preciso reapreciar toda a situação da administração pública, designadamente a questão da pensão vitalícia”, afirmou o ministro das Finanças.

A massa salarial da Guiné-Bissau consome cerca de 80% das receitas fiscais, contra o rácio de 35% fixado pela União Económica Monetária da África Ocidental.

O encontro, realizado de forma virtual, reuniu os responsáveis pelo Ministério das Finanças guineense com vários peritos do Banco Mundial, em Washington, que “sublinharam a pertinência da realização de um recenseamento da administração pública fiável e utilizável”.

Lusa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *