O ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, afirmou este sábado, 21 de janeiro de 2023, que não tem medo de ameaças de ninguém relativas à iniciativa do governo de recuperar as casas do Estado, que está a ser executada pelo seu ministério.
O governante falava na cerimônia oficial do lançamento do Banco de Crédito Agrícola em Quinhamel, região de Biombo, norte do país.
Vieira Té disse que o Estado coloca imóveis à disposição de pessoas no exercício das suas funções e no fim da missão, devem devolver esse património ao proprietário que é o Estado.
Sobre a abertura do banco agrícola, assegurou que é preciso apostar seriamente na agricultura enquanto setor chave para o desenvolvimento da Guiné-Bissau, acrescentando neste particular, que “é necessário um banco agrícola para melhor desenvolver o setor”.
“Existem vários filhos da Guiné-Bissau que não contribuíram para o país avançar, mas as atuais autoridades no poder jamais permitirão a desordem no país”, alertou.
Presente na cerimónia, o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Botche Candé, disse que o Estado deve trabalhar arduamente para ajudar o povo que está sofrer com a fome.
Informou que, como responsável máximo do pelouro, deu orientações para que 80 por cento dos técnicos do ministério de agricultura trabalhem no terreno para orientar a população nas técnicas de cultivo e que os restantes 20 por cento fiquem no gabinete para tratar da administração.
O presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, afirmou que não é possível desenvolver um país sem um banco do investimento e de crédito, por isso agradeceu o grupo canadiano “JD Euroway” pela confiança que tiveram para investir na Guiné-Bissau.
Explicou que o novo banco tem como objetivo financiar apenas projetos ligados à agricultura no país.
Em representação do Grupo Canadiano JD Euroway, Paulo Godou, informou que a sua instituição bancária está determinada em realizar investimentos na Guiné-Bissau, tendo em conta as potencialidades agrícolas que o país dispõe.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A