O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) anunciou este sábado, 11 de fevereiro de 2023, que recenseou a nível nacional 98, 23 por cento dos eleitores que correspondem 829.165 potenciais eleitores.
Estes dados foram avançados pelo diretor-geral do GTAPE, Gabriel Gibril Baldé, durante uma conferência de imprensa para comunicar o ponto da situação da campanha durante os 60 dias do recenseamento, período inicialmente previsto, de 10 de dezembro de 2022 a 10 de fevereiro de 2013.
O GTAPE divulgou os seguintes dados por regiãoneste: Tombali: 46.854 eleitores recenseados, correspondente a 88,95%; Quínara: 36.532 (109,45%); Oio: 118. 580(97,63%); Biombo: 62.026 (116,06%); Bolama: 18.251 (95,02%); Bafatá: 110.993 (102,22%); Gabú: 109.530 (99,94%); Cacheu: 97.794 (88,89%) e Setor Autónomo de Bissau, 228.604 (96,98%).
No que concerne à disporá, foram recenseados até agora 5.113 eleitores em África, e 6007 na Europa. Os números de eleitores recenseados a nível do território nacional e da diáspora, são 834.259 no universo de 844,087 previstos para as eleições legislativas de 04 de junho de 2023.
Gabriel Gibril Baldé explicou que a prorrogação do prazo para mais duas semanas visa recensear os cidadãos nacionais que até agora não tenham conseguido fazê-lo por alguma razão.
Assegurou que, apesar de números alcançados e mesmo em alguns distritos ultrapassarem a projeção feita, não é preciso rigorosamente atingir os dados projetados.
“Constatamos que em alguns círculos em Bissau, particularmente, 26 e 27, não conseguiram atingir a projeção, porque são zonas fechadas, onde se regista a saída mais dos habitantes para outras zonas” notou, acrescentando que até agora nota-se a fluência das pessoas em algumas mesas do recenseamento.
Presente no ato, o secretário de Estado da Administração Territorial e do Poder Local, Fernando Mendes, disse que o governo não tem nenhuma objeção para realizar uma auditoria internacional dos dados do recenseamento eleitoral solicitado pelos partidos políticos, “porque o objetivo do governo e do Presidente da República é fazer uma gestão rigorosa e transparente deste processo”.
“A auditoria solicitada pode estender-se, já agora, a algumas práticas irregulares no passado que estão à vista desarmada e está a pesar a atual gestão do Gabinete de apoio técnico”, desafiou.
Por: Assana Sambú